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Dívida do Beron é prolongada por mais 240 meses com parcela mensal de R$ 11 milhões

Quinta-feira, 16 Agosto de 2018 - 11:42 | da Secom/RO


Dívida do Beron é prolongada por mais 240 meses com parcela mensal de R$ 11 milhões

Uma nova pactuação entre o governo de Rondônia e a União, tendo como interveniente o Banco do Brasil, foi assinada na tarde de quarta-feira (15) pelo governador de Rondônia Daniel Pereira, e o diretor de governo do banco, João Pinto Rabelo Junior. O documento prolonga a dívida do extinto Banco do Estado de Rondônia (Beron) por 240 meses com uma parcela mensal de R$ 11 milhões.



Durante a audiência, o governador de Rondônia informou que há uma Ação Civil Ordinária (ACO), Nº1119, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), na qual questiona os valores de responsabilidade do Estado de Rondônia, no total da dívida do Beron. Ele ressaltou, que há uma perícia que diz que a dívida do Estado de Rondônia é a metade daquilo que está sendo cobrada dentro da dívida do Beron. “Se os ministros julgarem acatando essa perícia, que é uma perícia judicial e o STF julgar nesse entendimento, nós reduziríamos de uma vez por todas pela metade a soma que é imputada a Rondônia”, disse. O ministro Edson Fachin é o relator da ação que vai decidir qual o valor real da responsabilidade do Estado e do Banco Central. “Ao assumir o governo de Rondônia fui pessoalmente ao ministro solicitar que finalizasse a relatoria da ação. Na visita seguinte ele me informou que a relatoria já estava pronta e só aguardasse a ACO entrar na pauta do supremo. Agora nosso trabalho será pedir à presidente Cármen Lúcia que inclua em pauta”, afirmou.

Pereira questionou o fato de que as parcelas que ficaram pendentes desde a suspensão do pagamento ao Tesouro Nacional em 2014, remontam um saldo que pode inviabilizar economicamente o Estado. “Foi fundamental e preciso agradecer a compreensão da Assembleia Legislativa de Rondônia senão teríamos que pagar esse saldo bastante expressivo de uma só vez”, explicou. Segundo ele o saldo residual seria superior a R$ 240 milhões e promoveria um caos nas contas públicas.

Durante a audiência, o governador de Rondônia informou que há uma Ação Civil Ordinária (ACO), Nº1119, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), na qual questiona os valores de responsabilidade do Estado de Rondônia, no total da dívida do Beron. Ele ressaltou, que há uma perícia que diz que a dívida do Estado de Rondônia é a metade daquilo que está sendo cobrada dentro da dívida do Beron. “Se os ministros julgarem acatando essa perícia, que é uma perícia judicial e o STF julgar nesse entendimento, nós reduziríamos de uma vez por todas pela metade a soma que é imputada a Rondônia”, disse. O ministro Edson Fachin é o relator da ação que vai decidir qual o valor real da responsabilidade do Estado e do Banco Central. “Ao assumir o governo de Rondônia fui pessoalmente ao ministro solicitar que finalizasse a relatoria da ação. Na visita seguinte ele me informou que a relatoria já estava pronta e só aguardasse a ACO entrar na pauta do supremo. Agora nosso trabalho será pedir à presidente Cármen Lúcia que inclua em pauta”, afirmou.

Também acompanhou a reunião no Banco do Brasil, o deputado federal e coordenador da bancada, Lindomar Garçon.

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