EM 40 MINUTOS, NATAN DONADON EXPLICA QUE NÃO DESVIOU RECURSOS E PAGOU PUBLICIDADE PARA JORNAIS E EMISSORAS DE TELEVISÃO DE RONDÔNIA

Por 40 minutos, o deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO) tentou convencer seus colegas presentes a sessão de sua inocência da condenação a prisão em ação proposta pelo Ministério Público por desvio de recursos públicos. Natan acusou o MP de forjar “provas” de pagamentos indevidos a empresas de comunicação social e não levar aos autos os volumosos processos da prestação dos serviços. O parlamentar disse que o Ministério Público invadiu a Assembleia Legislativa e levaram documentos após 1 ano que estava fora do cargo. “Fiquei sabendo que o MP havia entrado com acusação de formação de quadrilha, peculato contra algumas pessoas, inclusive contra mim. Fiquei assustado com isso porque tudo fiz foi legal”, disse ele. “O Ministério Público disse que o serviço não foi executado, mas os serviços foram executados e as notas fiscais apresentadas. A TV Rondônia, Rede Amazônica, Jornal Alto Madeira, Jornal Estadão do Norte, Jornal Diário da Amazônia, outros jornais do interior, essas empresas receberam. Se estavam querendo saber se foi pago ou não, era só quebrar o sigilo dessas empresas”, acrescentou Natan. “Nunca pertenci a quadrilha nenhuma. Porque não quebraram o sigilo bancário dessas empresas que citamos? Se quisessem saberiam quem sumiu com o processo. Não desviei um centavo. Pelo amor de Deus deputados façam justiça. Nem culpo o Supremo Tribunal Federal porque o Ministério Público trouxe as provas para me condenar e não trouxeram os documentos que absolviam”, enfatizou o deputado. Ele citou que seu Imposto de Renda não apresenta grandes recursos e de patrimônio só tem uma casa. “A mídia fala em R4 8 milhões senhor presidente, cadê o dinheiro?”, completou. No período em que ficou como diretor-financeiro da Assembleia Legislativa, cerca de 9 meses, Natan diz que assinou cheques que somaram R$ 1,6 milhão em conjunto com o então presidente daquela Casa, Marcos Donadon. Ao final, Natan pediu que os deputados fizessem Justiça no seu caso.