Política
Estradas, regularização fundiária e saúde são debatidos em encontro entre deputados e governador
Terça-feira, 12 Fevereiro de 2019 - 17:19 | da Assessoria
A recuperação de estradas e rodovias de responsabilidade do Estado, projeto para a efetivação da regularização fundiária e ações urgentes para a saúde foram alguns dos principais temas debatidos pelos deputados estaduais, durante encontro com o governador Marcos Rocha (PSL) e secretários estaduais, na manhã desta terça-feira (12).
Outros temas, como nova aproximação do zoneamento e celeridade nas licenças ambientais, o aumento da energia elétrica e apoio ao setor produtivo, também ganharam destaque nas discussões.
Participaram do encontro o presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes (PSDB), e os deputados estaduais Alex Redano (PRB), Jhony Paixão (PRB), Chiquinho da Emater (PSB), Adelino Follador (DEM), Rosângela Donadon (PDT), Cássia Muleta (Pode), Alex Silva (PRB), Adaílton Fúria (PSD), Cirone Deiró (PP), Eyder Brasil (PSL), Geraldo da Rondônia (PSC), Ismael Crispim (PSB), Marcelo Cruz (PTB), Dr. Neidson (PMN), Ezequiel Neiva (PTB), Edson Martins (MDB), Anderson Pereira (Pros) e Jean Oliveira (MDB).
A regularização fundiária foi defendida como prioridade pelos deputados Laerte, Jean, Redano, Martins, Chiquinho, Follador, Crispim e Cirone. "A regularização é essencial para Rondônia crescer economicamente ainda mais", disse Chiquinho. Martins elegeu a documentação das áreas como "primordial e urgente".
Já a agilidade na liberação das licenças ambientais e da atualização do Zoneamento, foi defendida com ênfase por Alex Redano. "Tomei conhecimento de empresários que deixaram de investir em Rondônia, em razão da burocracia e da demora na liberação, por parte da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), das licenças ambientais".
Jean acrescentou que há a necessidade de atualização do Zoneamento, em conjunto com a regularização fundiária. "É a chave para Rondônia dar o maior salto de crescimento de sua história, com a possibilidade de fomentar o agronegócio e se consolidando como a grande fronteira agropecuária". Cirone reforçou a cobrança por celeridade nas licenças ambientais.
Recuperação viária
A imediata recuperação das rodovias e estradas vicinais, de responsabilidade do Estado, foi outro tema bastante levantado pelos parlamentares, em sua maioria. O diretor geral do Departamento de Estradas de Rodagens (DER), Erasmo Meireles, aproveitou para ir reunindo informações e demandas apontadas no encontro, por determinação do governador.
Follador fez um relato da grave situação das rodovias e vicinais na região do Vale do Jamari, agravada com as recentes alagações. Já Cirone, lamentou as péssimas condições das rodovias na região de Cacoal, sua base de atuação política, e aproveitou para sugerir a conclusão dos 23 quilômetros de asfalto da rodovia do Café, ligando Cacoal a Espigão do Oeste. Dr. Neidson manifestou preocupação com as cheias, que podem alagar a BR-425, isolando Guajará-Mirim e Nova Mamoré. "O Governo precisa agir logo e garantir uma estrada alternativa, através da RO-420".
Jhony Paixão ressaltou que seria importante nas rodovias que sejam construídas a partir de agora, e também nas que receberem recuperação, tenham garantido espaços para os ciclistas circularem. Jean Oliveira alertou que em muitos casos, as rodovias não comportam mais tapa-buracos, mas sim a construção de um novo asfalto. Cássia Muleta disse que nas regiões de Jaru e de Ouro Preto, praticamente todas as rodovias estão necessitando de reparos urgentes.
Saúde
Adaílton Fúria cobrou mais atenção à saúde. "Sabemos das dificuldades, mas é preciso uma atenção redobrada. Cacoal é um polo regional de saúde, mas ainda não atende como deveria. Para Jhony, Ji-Paraná precisa ter reforço na saúde, pois atende a 16 municípios, o que desafogaria as unidades de saúde da capital.
Energia
Os deputados Follador, Cássia, Crispim, Martins, entre outros, criticaram o aumento abusivo na tarifa de energia elétrica, promovido pela empresa Energisa, gerando ameaça de fechamento de pequenas e médias empresas, além de penalizar as famílias rondonienses, que precisam arcar com mais essa conta sob seus ombros.