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Política

Expectativa de julgamento abre negociação para eleger futuro governador na ALE

Terça-feira, 17 Novembro de 2009 - 15:57 | RONDONIAGORA


Clima de traição



O provável julgamento do governador Ivo Cassol (PP) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) colocou em alerta um grande número de deputados estaduais, preocupados com a eleição indireta para definir o futuro chefe do Executivo, caso a degola no pescoço de Cassol fosse confirmada. Corria nos bastidores da Casa “listas fechadas” de parlamentares prometendo apoio a alguns conhecidos nomes da política rondoniense em troca dos mais variados favores. Na bolsa de apostas, o nome do senador “ficha limpa” Acir Gurgacz (PDT) era o mais forte para concorrer a dita eleição indireta. Ele teria o apoio das bancadas do PMDB e do PT, além de outros 10 deputados. É sempre bom lembrar que Gurgacz possui uma das maiores fortunas do Norte do País.

13º Apóstolo

Somente a mera expectativa de julgamento do chefe do Executivo abriu uma série de queixas dos deputados estaduais, alguns até então que faziam elogios a gestão de Cassol. Falavam nos corredores da falta de compromisso do governador e da centralização exacerbada de poder, dificultando a vida financeira de alguns parlamentares com prestação de serviços e obras públicas. Cassol precisa estar atento a alguns “amigos” da Assembléia Legislativa, que lhe dão sorrisos de contentamento, mas por trás estão torcendo pelo seu sepultamento no Tribunal Superior Eleitoral.

Cinco fiéis

Exímio jogador político, o governador Cassol sabe quem é quem na Assembléia Legislativa, inclusive os conhecidos “traíras”. Hoje, ele conta com 5 parlamentares fiéis aos seus projetos. Por enquanto, os deputados ficarão na surdina porque o TSE nem mesmo colocou o processo em pauta. E não há previsão, pelo menos por enquanto...

Saia justa

Em Guajará-Mirim, durante entrevista numa emissora de rádio, o governador Ivo Cassol (PP) passou o maior aperto com ouvintes quando falou sobre a possibilidade de apoiar João Cahulla para o Governo e lançar Expedito Junior (PSDB) para o Senado. Um ouvinte pediu para Cassol não tentar empurrar “goela abaixo” algum candidato porque a comunidade já havia decidido qual nome apoiar para as eleições de 2.010. Cassol ficou constrangido...

Intransigente...

Por falar na disputa interna entre Expedito Junior e João Cahulla, Cassol mudou o discurso. Diz a aliados que vai tomar uma decisão definitiva sobre seu candidato ao Governo em janeiro de 2.010. Até lá, João Cahulla (PPS) precisa mostrar porque é o melhor nome para concorrer ao Palácio Presidente Vargas pela chapa situacionista, provando através dos números sua vantagem sobre Expedito. Por outro lado, Expedito não arreda o pé e diz que é pré-candidato pelo PSDB e começa uma série de encontros do partido tucano para fortalecer seu projeto político.

Em Brasília

Expedito Junior estará participando da reunião com a executiva nacional do PSDB. Na pauta, as eleições estaduais e a futura composição do diretório regional rondoniense. Hamilton Casara deve ceder a presidência do partido para o empresário César Cassol. Por ironia, o irmão do governador apóia Expedito e diz que quer ter a honra de chancelar sua candidatura ao Governo nas convenções de julho do próximo ano.

Obras

Depois do CPA, a Assembléia Legislativa também inicia as obras da nova sede. O presidente da Casa, Neodi Carlos Oliveira (PSDC), estará assinando na manhã desta quarta-feira a Ordem de Serviço para a construtora Engecom, vencedora do certame licitatório. Neodi também promete falar a imprensa sobre as mudanças administrativas da Mesa Diretora.

E-mail: gerson@rondoniagora.com

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