Política
EXPEDITO JÚNIOR CONTESTA ATAQUES DE FÁTIMA A CASSOL
Terça-feira, 15 Julho de 2008 - 17:15 | Senado Federal

- Segurança pública não é responsabilidade só do governador, não, é de todo mundo, do governo federal, estadual e de alguns prefeitos das capitais. O governador não poderia ser irresponsável e dar aumento só para os policiais militares. Irresponsável foram os que passaram por Rondônia e deixaram a conta para o governador Ivo Cassol pagar - afirmou.
Expedito Júnior adiantou que o Executivo pretende contemplar todos os servidores estaduais com a proposta, em vez de privilegiar uma categoria específica com reajustes salariais.
- Segurança pública não é responsabilidade só do governador, não, é de todo mundo, do governo federal, estadual e de alguns prefeitos das capitais. O governador não poderia ser irresponsável e dar aumento só para os policiais militares. Irresponsável foram os que passaram por Rondônia e deixaram a conta para o governador Ivo Cassol pagar - afirmou.
Em seu discurso, Expedito Júnior lembrou que diversas categorias do serviço público federal estão em greve, a exemplo dos carteiros, mas disse achar estranho que nenhum senador do PT tenha feito, da tribuna do Senado, críticas à política salarial adotada pela União.
Expedito Júnior também cobrou do governo federal o cumprimento à Resolução 34 do Senado, aprovada em dezembro de 2007, determinando a suspensão temporária dos pagamentos da dívida do extinto Banco do Estado de Rondônia (Beron) com a União. O montante continuou a ser cobrado do governo de Rondônia pelo Executivo, o que levou a Advocacia do Senado a ingressar com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o cumprimento da resolução. A ação aguarda julgamento pelo plenário do tribunal.
Em aparte, o senador Mão Santa (PMDB-PI) manifestou apoio a Expedito Júnior e ao governador Ivo Cassol.
Após o pronunciamento do senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), o senador voltou a pedir a palavra para anunciar o final da greve dos Policiais Militares de Rondônia e agradeceu ao governador Ivo Cassol por ter prevalecido o "bom senso" em relação à questão.