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Política

Governo investe mais de R$ 70 milhões em Ji-Paraná

Sexta-feira, 13 Setembro de 2013 - 17:01 | Decom


Em entrevista concedida ao programa ‘Fique ligado’, da RedeTV e ao programa ‘Rondônia ao vivo’, da rádio Alvorada AM em Jí-Paraná, na manhã de quinta-feira (12), o governador Confúcio Moura falou dos investimentos feitos na cidade e na região.


Igarapé Pintado

Igarapé Pintado

Euclides Maciel, por ter um tempo limitado para a entrevista, enumerou apenas as obras mais relevantes, como as do Igarapé Pintado, com um orçamento de R$ 8 milhões que, nas palavras de Confúcio, “é uma obra suada como a casa da gente. Demora, mas é uma alegria, é um ponto de encontro das famílias de Ji-Paraná. Um local romântico, onde os casais fortalecem sua relação e os solteiros podem encontrar suas caras-metades”.
“Este igarapé estava uma vergonha e fica no bairro mais populoso daqui, o Nova Brasília, e lá estão sendo feitas a drenagem e a urbanização, a exemplo do mesmo tipo de espaço em Porto Velho, Ariquemes, Jaru, Buritis, Vilhena e outros, onde havia risco de desabamento e mesmo mortandade de crianças que brincavam nas suas imediações. Buscamos as experiências em Manaus (AM) e Rio Branco (AC) onde inspecionamos o Canal da Maternidade e vimos que é uma beleza, com pista de caminhada, academia ao ar livre, área de descanso e muito mais. Só que aqui, vamos construir também um campo de futebol com grama sintética”, informou Confúcio.

Macro drenagem

Confúcio confidencia, “estamos investindo pesado em uma obra que ninguém vê, pois está debaixo dos nossos pés, que é a macro drenagem dos solos arenosos ou suscetíveis de afundamento, onde o nosso pessoal retira o excesso de água e já aproveita para fazer o saneamento com esgoto sanitário. Ninguém vê isso e nenhum governante teve coragem para realizar este tipo de obra que é para todos. Imagine seu filho daqui a uns anos, passeando de mãos dadas com a namorada sem saber que onde pisam. Você vai ter que contar para eles que aquilo era, antes, um alagado danado e isso deixa a gente cheio de orgulho e satisfação, não é?”, finalizou.
50 quilômetros de asfalto urbano
Euclides Maciel afirmou que “dos 50 quilômetros previstos, 15 já foram concluídos e entregues nos dois distritos”, e perguntou, “o senhor acredita que o cronograma será cumprido?”. Com o bom humor que lhe é peculiar, o governador respondeu, “não tenho a menor dúvida disso, pois quando fui buscar o Lúcio Mosquini, que estava bem quietinho trabalhando nas suas empresas em Jaru, não sabia que estava contratando o ‘Neymar’. O homem marca gol o tempo todo, e já tem gente querendo comprar o ‘passe’ dele, só que eu não vendo de jeito nenhum”.
Confúcio falou ainda, da necessidade de ajudar os municípios com asfalto urbano. “Logo no começo do meu governo, vimos que seria necessário asfaltar mais de 500 quilômetros de ruas e avenidas dos nossos 52 municípios. O custo disso era astronômico diante da nossa arrecadação, mas tinha que ser feito e fomos atrás da experiência do Lúcio que aceitou de pronto e optou pela administração direta”.
“O danado foi até os Estados Unidos e compramos, à vista, equipamentos no valor de mais de R$ 4 milhões, que garantem uma durabilidade de até 12 anos para a camada asfáltica e que são aquelas máquinas grandonas, que mais parecem tanques de guerra, que vão arrancado tudo e colocando o asfalto usinado novinho no lugar e o resultado é, o estado, que tinha pouco menos de 300 máquinas, hoje, tem mais de 600 e o metro de asfalto ficou quase pela metade do que cobram as empresas por aí”, finalizou Confúcio.

Morada Nova e Minha Casa Minha Vida

“Sei que vou fugir um pouco do foco da entrevista, mas tenho que ressaltar o programa habitacional do governo federal em parceria com o estado de Rondônia. Governador, o que pode ser dito do Morada Nova?”, questionou Maciel. “Sabe Euclides, foi bom você perguntar, porque a minha língua já estava coçando de vontade de falar deste programa maravilhoso da presidente Dilma. Vou citar uns dados que já foram publicados, mas que continuam atuais. O Morada Nova, tocado pela Seas, está tornado realidade o sonho da casa própria para vários rondonienses. O objetivo é dar moradia para quem não tem e nem pode construir. Gente pobre, velhinhos, pessoas com dificuldades especiais. É um investimento em habitação de interesse social em seis municípios com população acima de 50 mil habitantes, entre eles, Ji-Paraná, que foi contemplado com 593 moradias”.

Continuando, Confúcio cita, “essas 593 famílias receberão suas casas até dezembro deste ano, e os investimentos para reduzir o déficit habitacional não param por aí, já autorizei a liberação do recurso, como contrapartida, no valor de R$ 2 milhões que vai permitir a construção de mais 1.500 casas aqui, totalizando mais de 2.000. Ora, o déficit habitacional em Ji-Paraná é de quatro mil casas. Com esse novo contrato, vamos reduzir na metade o déficit no município e ainda proporcionar moradia digna a mais de duas mil famílias de baixa renda e isso me deixa muito feliz”.
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