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Política

Ibama, Incra e Funai têm atuação confusa, critica Amorim

Terça-feira, 14 Outubro de 2008 - 14:05 | Assessoria


O discurso do deputado federal Ernandes Amorim (PTB) chamando à atenção do presidente Lula, na segunda-feira à noite, quanto à “atuação confusa” de órgãos como Ibama, Funai e Incra, e a gravidade do setor rural na Amazônia, repercutiu na mídia nacional (Band News) e gerou frente de apoio de parlamentares no Congresso.



“Em Brasnorte a Funai está ampliando em mais de 252 mil hectares a reserva dos índios “Irantxe”, e outros tanto para a etnia “Menku”, á revelia dos próprios índios que não pediram e nem reivindicam as ampliações dos seus territórios, muito pelo contrario as repudiam veementemente, dizendo-se contrários a essa insanidade. Diz os dois insuspeitos caciques: ‘Precisamos alem da paz em nosso atual território, e de assistência técnica e linhas de créditos para incremento da nossa produção’, reproduz o parlamentar

O parlamentar que tem proposta de emenda tramitando na Câmara disciplinando a criação dessas unidades sob a competência do Congresso Nacional, disse em seu discurso que movimentos vêm sendo criados para se contrapor a “esses absurdos”. Se referia ao “Acorda Brasil, a Amazônia é nossa”, criado recentemente no município de Brasnorte, 580 quilômetros de Cuiabá (MT), com participação dos estados amazônicos

“Em Brasnorte a Funai está ampliando em mais de 252 mil hectares a reserva dos índios “Irantxe”, e outros tanto para a etnia “Menku”, á revelia dos próprios índios que não pediram e nem reivindicam as ampliações dos seus territórios, muito pelo contrario as repudiam veementemente, dizendo-se contrários a essa insanidade. Diz os dois insuspeitos caciques: ‘Precisamos alem da paz em nosso atual território, e de assistência técnica e linhas de créditos para incremento da nossa produção’, reproduz o parlamentar

Atualmente, de forma unilateral Ibama, Funai e Incra têm criado unidades, de acordo com o parlamentar, sob interferência e pressão das mais de 100 mil ONGs estrangeiras com atuação na Amazônia.

“Algo precisa ser feito com a maior urgência possível, essas instituições citadas estão levando ao campo a insegurança, e a instabilidade, quando colocam as suas estruturas para perseguirem os produtores rurais, legitimamente assentados, com multas indiscriminadas, sem um formal de culpa devidamente apurado, e de valores elevados, que superam em dezenas de vezes o valor da propriedade. Eu mesmo tenho sido vitima da sanha dos tais agentes, multando-me apenas por ouvir falar, em terras de terceiros, e por razão que não conheço sou notificado, e exposto na imprensa como se fosse um destruidor do meio ambiente”, ilustrou Amorim em seu discurso.

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