Política
Igreja estimula candidatura para Câmara Federal; Agnaldo Muniz é o nome em Rondônia
Domingo, 01 Junho de 2014 - 10:58 | RONDONIAGORA
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ASSEMBLEIA DE DEUS ESTÁ PREOCUPADA COM FUTURO PROJETO ANTI-HOMOFOBIA
A Igreja Assembleia de Deus, uma das maiores instituições religiosas do Brasil, estimula em todo País o lançamento de pré-candidatos a deputado federal entre seus membros para defender a ampla liberdade ao ensinamento bíblico. A entidade está preocupada com o avanço de um novo projeto de anti-homofobia no Congresso Nacional cerceando até os pastores nos cultos. “A igreja defende os princípios à luz das Escrituras Sagradas”, explicou o ex-deputado Agnaldo Muniz, escolhido na Convenção das Assembleias de Deus no Estado de Rondônia (CEMADERON) como pré-candidato a deputado federal pela instituição. A Assembleia de Deus só discutiu as pré-candidaturas proporcionais, deixando as indicações majoritárias (Governo e Senado) para um segundo encontro. A decisão dos fieis põe abaixo as expectativas do deputado estadual Maurão de Carvalho (PP) de concorrer ao Governo de Rondônia com apoio da Assembleia de Deus. “Essa questão de Governo não discutimos”, asseverou Agnaldo Muniz.
A CEMADERON aconteceu em Cacoal e foi dirigida pelo pastor Nelson Luchtemberg, que indicou Agnaldo, que é líder do Departamento de Evangelismo da Igreja (SEADVEL). O ex-parlamentar já passou 3 vezes pela Câmara dos Deputados. Esteve envolvido em discussões polêmicas que feriam os interesses dos evangélicos. Nas eleições passadas, ele concorreu ao Senado, atrapalhando a reeleição da ex-senadora Fátima Cleide (PT), que defendia o projeto anti-homofobia, que na época proibia até pastores de fazerem criticas ao homossexualismo nos cultos religiosos. O projeto causou grande repercussão nacional e também no Estado de Rondônia, onde o número de evangélicos é muito grande.
Em busca de alianças
Em visita ao jornal Rondoniagora, Agnaldo explicou que seu partido, o PSC, ainda não definiu com qual candidatura majoritária vai caminhar nas eleições deste ano. Entende que a legenda precisa buscar a melhor composição proporcional para eleger deputados federais e estaduais. Dos quatro grupos postos neste período pré-eleitoral, o PSC descartou pelo menos dois: o Partido dos Trabalhadores (PT) e o PMDB do governador Confúcio Moura. O primeiro por questões ideológicas e o segundo porque a nominata, liderada pela deputada federal Marinha Raupp, já está fechada. Por outro lado, Agnaldo observa a movimentação do PP do senador Ivo Cassol e do PSDB do ex-senador Expedito Junior.