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Jaime Bagattoli pede ao Cade punição a tradings por imporem o acordo da moratória da soja na Amazônia Legal

Sexta-feira, 28 Março de 2025 - 09:04 | da Assessoria


Jaime Bagattoli pede ao Cade punição a tradings por imporem o acordo da moratória da soja na Amazônia Legal

O senador Jaime Bagattoli (PL) voltou a discutir, nesta semana, os impactos da moratória da soja no setor produtivo nacional. Em reunião com o superintendente geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Barreto de Souza, Bagattoli apoiou uma denúncia no conselho contra a moratória e a concorrência desleal das tradings.

“Estivemos presentes eu e a deputada federal Cel. Fernanda, do Mato Grosso, pedindo que o Cade analise, o mais rápido possível, essa denúncia feita pela Câmara e o Senado e com parecer favorável contra a moratória. Saímos com a expectativa de que ao menos um processo administrativo seja aberto contra as tradings que, juntos a ONGs, impuseram a moratória da soja, uma atitude muito injusta com o produtor rural brasileiro”, lembrou o senador.

Bagattoli tem sido uma das vozes mais ativas no Congresso Nacional contra a moratória.

Esse acordo foi firmado por representantes das empresas exportadoras do grão, especificamente a Associação Brasileira das Indústrias dos Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação Brasileira dos Exportadores de Cereais (Anec), que se comprometeram a apenas comprar soja proveniente de propriedades rurais que não realizaram desmatamento do bioma Amazônia até julho de 2008.

O resultado disso tem sido um prejuízo aos produtores do grão, mesmo aqueles estejam cumprindo as determinações previstas no Código Florestal no que diz respeito à preservação da vegetação nativa. 

“Nos estados da Amazônia a obrigação de manter 80% da floresta em pé já se mostra um compromisso muito custoso para o produtor e também para o cidadão. Só isso, já deveria obrigar o atual governo a se debruçar sobre estratégias para apoiar esses produtores. Mas pelo contrário, o que temos hoje é um acordo particular que discrimina os produtores que tanto têm se esforçado para conciliar a produção com respeito à Amazônia e preservação ao meio ambiente”, defende o senador.
 

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