Política
Luiz Cláudio se reúne com sociedade organizada em defesa do café em Rondônia
Segunda-feira, 24 Agosto de 2015 - 11:13 | Assessoria

Pela primeira vez é discutido o PL na base produtiva, onde os participantes puderam dar sugestões a serem inseridas nesse Projeto de forma que venha representar as necessidades do setor.
Esta Lei institui a Política Nacional de Incentivo à Produção de Café de Qualidade, com o objetivo de elevar o padrão de qualidade do café brasileiro por meio do estímulo à produção, industrialização e comercialização de cafés de categorias superiores, frisou Luiz Cláudio.
No Projeto apresentado, segundo Luiz Cláudio, consta que o café consumido atualmente na forma de bebidas preparadas quentes ou geladas é proveniente de espécies vegetais originárias da África (Coffea arábica e Coffea canephora).
Os primeiros pés de café foram introduzidos no Brasil no século XVIII e a planta adaptou-se bem às diversas condições de solo e clima de nosso território. Atualmente, a cafeicultura é desenvolvida em 15 estados, destacando-se Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia, e somos o maior produtor e o segundo maior consumidor mundial de café. O produto gera importantes divisas em exportações, emprega milhares de trabalhadores rurais e responde por parcela considerável da economia de diversos municípios e regiões do País.
Ofertamos grande quantidade de café a preços competitivos no mercado mundial e a diversidade de regiões ocupadas pela cultura possibilita o suprimento de tipos variados do produto. Os blends produzidos têm como base o café de terreiro ou natural, o despolpado, o descascado, o de bebida suave, os ácidos, os encorpados, além de cafés aromáticos, especiais e de outras características.
Ao seu turno, os cafés de categorias superiores e especiais concorrem em mercados diferenciados, de consumidores mais exigentes e de maior remuneração. Para receber classificação como café de categoria superior, os grãos passam por processos de seleção de acordo com sua cor, tamanho e sabor. O local de cultivo e o atendimento a questões de ordem ambiental ou social, como as condições de trabalho, também podem ser considerados fatores de diferenciação do produto.
Apesar da melhor remuneração alcançada, ainda é relativamente baixa a produção brasileira de cafés de qualidade e especiais. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café, pouco mais de 10% de todo o café produzido no País e menos de 8% do produto destinado ao mercado interno classifica-se como especial ou gourmet.
Entretanto, observa-se a tendência de aumento da demanda doméstica de cafés de qualidade, em razão do maior conhecimento da população sobre as qualidades e vantagens do consumo desse tipo de produto e também pela elevação da renda das famílias. Na Europa, por exemplo, cerca de 60% do consumo já é atendido por cafés especiais e de qualidade.
Por isso, visando suprir a demanda doméstica crescente com produtos melhores e mais acessíveis, exportar produtos de maior valor agregado e aumentar a sustentabilidade econômica, social e ambiental da cafeicultura, propomos o presente projeto de lei, para instituir a Política Nacional de Incentivo à Produção de Café de Qualidade.
Na reunião com a participação de autoridades, produtores e empresários, esse projeto foi amplamente discutido e as sugestões se transformaram em um documento a ser apresentado na Comissão de Agricultura para que possa fazer parte do Projeto e atender aos reais anseios do setor.
Esse trabalho em Rolim de Moura foi bastante produtivo onde todos puderam dar sua opinião e sugestão com o propósito de defender o setor do café, que tanto trás desenvolvimento para o nosso Estado, finalizou