Política
Manobra cancela sessões e cria desgaste na Assembleia
Domingo, 30 Novembro de 2014 - 10:48 | RONDONIAGORA
A manobra de um grupo de 13 deputados estaduais não permitindo o quórum mínimo em plenário para abertura das duas sessões ordinárias nesta semana criou novo desgaste à Assembleia Legislativa. O presidente da Casa, Hermínio Coelho (PSD), lamentou a ausência dos colegas em plenário, explicando não precisavam ficar escondidos no gabinete do deputado José Lebrão (PTN). A situação era simples. Poderiam dizer que não votavam pela abertura do processo de investigação do governador e pronto, disse Hermínio. Na realidade, o esforço governista garantiu que nem mesmo a denúncia de dois cidadãos, pedindo o afastamento do governador Confúcio Moura (PMDB), fosse lida em plenário. Como a Operação Plateias completou uma semana e após seguidas explicações do próprio Confúcio nas emissoras de rádio e televisão, dificilmente a Casa de Leis consegue colocar o assunto em pauta na próxima semana.
O Executivo tem vários projetos parados na Assembleia e o Orçamento de 2015 ainda nem começou a ser discutido. O item é essencial para o início do recesso parlamentar previsto para o dia 20 de dezembro. Em entrevista coletiva, Hermínio explicou que o processo de investigação não tem o condão de cassar o mandato do chefe do Executivo. A denúncia apresentada pelo servidor Edivaldo Coelho seria lida em plenário e, em seguida, criada uma comissão especial de 5 deputados estaduais. Em 10 dias, o relatório seria lido em plenário e votado. Se dois terços (16 parlamentares) votassem pelo recebimento da denúncia, o governador estaria afastado por 180 dias até o término da investigação. Caso contrário, a matéria seria arquivada. Hoje, o Governo tem mais de 13 deputados estaduais em sua base.
O Executivo tem vários projetos parados na Assembleia e o Orçamento de 2015 ainda nem começou a ser discutido. O item é essencial para o início do recesso parlamentar previsto para o dia 20 de dezembro. Em entrevista coletiva, Hermínio explicou que o processo de investigação não tem o condão de cassar o mandato do chefe do Executivo. A denúncia apresentada pelo servidor Edivaldo Coelho seria lida em plenário e, em seguida, criada uma comissão especial de 5 deputados estaduais. Em 10 dias, o relatório seria lido em plenário e votado. Se dois terços (16 parlamentares) votassem pelo recebimento da denúncia, o governador estaria afastado por 180 dias até o término da investigação. Caso contrário, a matéria seria arquivada. Hoje, o Governo tem mais de 13 deputados estaduais em sua base.