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Política

Para Amorim, nota dos procuradores confirma perseguição contra seu mandato

Sexta-feira, 24 Julho de 2009 - 10:33 | Assessoria


A nota de desagravo da Associação Nacional dos Procuradores da República só reforça, na opinião do deputado federal Ernandes Amorim (PTB), a deliberação sistemática de perseguição e tentativa continuada de retratar para a opinião pública a imagem de um parlamentar bandido. “Se era uma investigação que corre em segredo de justiça, como diz a nota, porque então esses procuradores dão publicidade periodicamente na mídia envolvendo meu nome e mandato. Não temo investigação, mas volto a repetir que não se pode usar mentiras repetidas vezes, na tentativa de fazê-las verdades e, infelizmente, é isso que esses procuradores tem feito, maculando minha pessoa, e a instituição que eles representam”



Segundo o deputado, a perseguição dos procuradores tem como origem uma denúncia falsa contra ele, de que teria desviado R$ 18 milhões de recursos destinados à Prefeitura de Ariquemes, garimpagem em reservas e contrabando, que redundou em sua prisão em 2004. “Nada se provou a esse respeito, mas eles absorveram essa denúncia que foi plantada com a finalidade política, para justificar essas outras. Na verdade, porque esses procuradores não apuraram as denúncias que tenho feito na Câmara, com requerimentos às autoridades competentes, sobre favorecimento do BNDES a grupos frigoríficos, atuação de fiscais da Agricultura envolvidos com esses cartéis. De denunciante, papel parlamentar, passei a denunciado por suposto envolvimento, e só não fui preso porque detenho mandato. Isso que a sociedade precisa tomar conhecimento”, afirma Amorim.

Ele reafirma que os procuradores estão “extrapolando as funções” com “acusações mentirosas” e continuadas. “A Constituição Federal concede atribuição aos procuradores da República de promover investigação civil e ação civil pública, é bem verdade e, como parlamentar ajudei, assim como toda a bancada de Rondônia, a essa condição bem como outras que privilegiam o Ministério Público, mas não os dá o direito de perseguir, com base em mentiras, um cidadão muito menos um parlamentar. Esse procedimento demonstra claramente a parcialidade e o caráter de me perseguir”, disse Amorim.

O parlamentar afirma que dará continuidade ao seu trabalho em defesa do setor e contra a cartelização, e vai cobrar providências quanto o rol de denúncias feitas por ele contra uma casta de fiscais do Ministério da Agricultura, que vem agindo a mando de conglomerados frigoríficos. Toda essa discussão, incluindo Operação Abate, inversão das investigações, será tema de uma reunião com o ministro Reinhold Sthefanes (Agricultura), numa audiência a ser realizado, em agosto, logo após o fim do recesso parlamentar, na Comissão de Agricultura. A convocação do ministro feita pela Comissão foi iniciativa de Amorim que é membro titular da mesma.
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