Política
Para Moreira Mendes, nem presidente deveria escapar da CPI dos Cartões
Sexta-feira, 15 Fevereiro de 2008 - 15:34 | Assessoria
"Esta farra dos cartões tem de ser investigada a fundo, doa a quem doer". Foi o que disse nessa quinta-feira, 14, o deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO) ao defender que a CPI Mista dos Cartões faça uma investigação séria sobre o assunto e não haja qualquer tipo de blindagem a autoridades do governo, seja do atual ou de administrações anteriores. "Nem o presidente da República e familiares devem ficar imunes às investigações", alertou.
O requerimento de comissão parlamentar de investigação mista para investigar a "farra" com os cartões foi protocolado nessa quinta-feira na Mesa Diretora do Senado. O documento tem o apoio de 189 deputados e 35 senadores. Moreira Mendes que é vice-líder do PPS na Câmara diz que o partido tem uma posição firme de que as apurações devem envolver, inclusive, os gastos da Presidência da República. "Ninguém deve ficar acima da lei. Se a vida de todo o cidadão é factível de ser devassada por uma investigação, por que a do presidente, familiares e auxiliares mais próximos, não?", argumentou.
Na última terça-feira, o PPS protocolou uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a corte declare a inconstitucionalidade do Decreto nº 200, de 1967, em que o governo Lula se baseou para manter em sigilo os gastos com o cartão corporativo da presidência. Para Moreira Mendes, Lula não deveria temer as investigações. "Se o governo é tão honesto e decente como diz ser, qual é o problema em ser investigado?", questionou, acrescentando que, até para dar um exemplo, Lula não deveria defender a blindagem.
O deputado disse, ainda, que a mídia deve exercer um papel importante na divulgação dos trabalhos da futura CPI para que o propalado acordão entre o PSDB e o PT não venha atrapalhar os trabalhos investigativos. "Se isso realmente existir no âmbito da comissão, tem de ser denunciado", defendeu Moreira Mendes.
O requerimento de comissão parlamentar de investigação mista para investigar a "farra" com os cartões foi protocolado nessa quinta-feira na Mesa Diretora do Senado. O documento tem o apoio de 189 deputados e 35 senadores. Moreira Mendes que é vice-líder do PPS na Câmara diz que o partido tem uma posição firme de que as apurações devem envolver, inclusive, os gastos da Presidência da República. "Ninguém deve ficar acima da lei. Se a vida de todo o cidadão é factível de ser devassada por uma investigação, por que a do presidente, familiares e auxiliares mais próximos, não?", argumentou.
Na última terça-feira, o PPS protocolou uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a corte declare a inconstitucionalidade do Decreto nº 200, de 1967, em que o governo Lula se baseou para manter em sigilo os gastos com o cartão corporativo da presidência. Para Moreira Mendes, Lula não deveria temer as investigações. "Se o governo é tão honesto e decente como diz ser, qual é o problema em ser investigado?", questionou, acrescentando que, até para dar um exemplo, Lula não deveria defender a blindagem.
O deputado disse, ainda, que a mídia deve exercer um papel importante na divulgação dos trabalhos da futura CPI para que o propalado acordão entre o PSDB e o PT não venha atrapalhar os trabalhos investigativos. "Se isso realmente existir no âmbito da comissão, tem de ser denunciado", defendeu Moreira Mendes.