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Política

Para relator, só comissão poderá alcançar “verdade real” sobre a quebra de decoro dos vereadores denunciados pela Apocalipse

Quinta-feira, 05 Setembro de 2013 - 16:25 | RONDONIAGORA


O vereador Leo Moraes (PTB), relator da Comissão Processante, aberta pela Mesa Diretora da Câmara Municipal de Porto Velho para discutir o recebimento da denúncia contra os vereadores denunciados pela Operação Apocalipse, entendeu ser necessário a abertura de uma nova comissão disciplinar para buscar a “verdade real” sobre a quebra de decoro. Entende, por um lado, que os fatos apurados pela Polícia Judiciária, no transcorrer da Operação Apocalipse, indicam que em tese “houve percepção de vantagens indevidas por parte dos vereadores, além de condutas consideradas como ilícitas, o que afronta o Regimento Interno da Câmara”. Mas a admissão do prosseguimento da denúncia não “significa julgamento antecipado dos vereadores”. A próxima fase será a instalação de uma Comissão Disciplinar, que deverá ouvir os acusados, inclusive os que estão detidos há mais de 60 dias, e as testemunhas arroladas. O vereador Jair Montes diz ter testemunhas para comprovar que não obteve vantagem financeira da quadrilha. Em relação aos vereadores Marcelo Reis (PV) e Eduardo Rodrigues (PV), indicados por formação de quadrilha, o único nexo de ligação é o depoimento da irmã da deputada Ana Dermani, Luciana Dermani Aguiar, agente que fazia negócios em nome da parlamentar com a quadrilha. Já contra os vereadores Cabo Anjos (PDT) e Delson Moreira (PRB), há transferências de recursos de membros da quadrilha e um documento assinado e reconhecido em cartório partilhando cargos no futuro gabinete de deputado do vereador pedetista, que não foi eleito para o cargo.
Outras representações rejeitadas
O ativista político Carlos Caldeira tentou ingressar com novas representações contra os 5 vereadores denunciados pela Operação Apocalipse, mas em vão. O presidente da Câmara, Alan Queiroz (PSB), explicou que uma Comissão Processante, presidida pelo vereador Wildes de Brito (PT), já estava em curso, sendo desnecessária a abertura de outra frente de investigação.
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