Política
Pescadores reclamam da escassez de peixes e falta de compromisso dos consórcios
Terça-feira, 24 Novembro de 2009 - 14:41 | Assessoria/ALE
A Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga possíveis irregularidades nas Usinas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, voltou a se reunir na manhã desta terça-feira na Assembléia Legislativa. Estiveram presentes os deputados Tiziu Jidalias(PP-Ariquemes), presidente da comissão, Jair Mioto (PPS-Monte Negro) e o Wilber Coimbra (PSB-Porto Velho). Desta vez os convidados à colaborar com as investigações foram os representantes dos pescadores da Vila de Santo Antônio, dos produtores do distrito de União Bandeirantes e dos moradores de Jacy-Paraná. Segundo a vice-presidente da Colônia de Pescadores, Fabenízia Batista Damasceno, a principal dificuldade enfrentada é a falta de peixes. Enquanto milhares de peixes estão morrendo, nós estamos passando fome. Não temos segurança em nada, estamos jogados à própria sorte. Além de nos tirarmos o direito de ir e vir, estão tirando também, a única coisa que nos dá condições de sustentar nossas famílias, acusou.
Para o representante da Cooperativa Agrícola de União Bandeirantes, Valter Pinheiro, os principais prejuízos estão ligados à falta de escoamento da produção. Segundo ele, no início das obras os produtores forneciam seus produtos hortifrutigranjeiros para os empreendimentos, o que hoje está suspenso. Criamos uma grande expectativa, que hoje está frustrada. Os produtores se organizaram em cooperativa para atender à esta grande demanda. No início nós fazíamos o fornecimentos desses produtos e hoje está suspenso. Nós sabemos que agora, eles estão adquirindo alguns produtos de outros Estados, como São Paulo e o arroz que eles consomem vem do Rio Grande do Sul, ressaltou, Valter. Ainda segundo o produtor, estão sendo prejudicadas mais de 1.300 famílias, entre membros da cooperativa e comunidade local.
Além da falta do pescado, os moradores da Vila de Santo Antônio, estão sentindo-se prejudicados com as indenizações de suas moradias. De acordo com Fabenízia, pessoas que chegaram recentemente estão recebendo os mesmos valores indenizatórios que os moradores mais antigos. A colônia é composta por 4.800 pescadores da região do Baixo-Madeira, que abrange os distritos de Extrema à Calama.
Para o representante da Cooperativa Agrícola de União Bandeirantes, Valter Pinheiro, os principais prejuízos estão ligados à falta de escoamento da produção. Segundo ele, no início das obras os produtores forneciam seus produtos hortifrutigranjeiros para os empreendimentos, o que hoje está suspenso. Criamos uma grande expectativa, que hoje está frustrada. Os produtores se organizaram em cooperativa para atender à esta grande demanda. No início nós fazíamos o fornecimentos desses produtos e hoje está suspenso. Nós sabemos que agora, eles estão adquirindo alguns produtos de outros Estados, como São Paulo e o arroz que eles consomem vem do Rio Grande do Sul, ressaltou, Valter. Ainda segundo o produtor, estão sendo prejudicadas mais de 1.300 famílias, entre membros da cooperativa e comunidade local.
Para o representante dos moradores do distrito de Jacy-Paraná, Moacir Jerônimo, são vários os problemas que os moradores estão vivenciando. Com o aumento da população, que passou de 4 mil para cerca de 15 mil habitantes, o distrito sofre com a falta de segurança, oscilação na rede elétrica, provocadas pelas obras das usinas, o que tem danificado vários aparelhos elétricos, uma inflação imobiliária, com o forte aumento dos valores do imóveis. Mas, o mais grave, segundo ele, é a questão da saúde pública. Não dá para aceitar que estamos aqui abandonados, o único posto de saúde não funciona aos domingos, faltam médicos, ambulâncias, enfim, onde estão sendo investidos os recursos de compensação?, questionou o morador.
Na ânsia de se conquistar o tão sonhado progresso no Estado, esquecemos dos problemas que viriam pela frente, não poderíamos ter aceitado a vinda simultânea de dois empreendimentos dessa magnitude. Não sou contra o progresso, nem tão pouco contra essas obras, mas não posso concordar com a forma com que estão agindo, desrespeitando o nosso Estado, salientou Tiziu Jidalias.
Na próxima terça-feira, dia 1º, serão ouvidos os representantes dos Consórcios de Jirau e Santo Antônio e ainda o representante de uma ONG, a ser definida ainda nesta semana.

Para o representante da Cooperativa Agrícola de União Bandeirantes, Valter Pinheiro, os principais prejuízos estão ligados à falta de escoamento da produção. Segundo ele, no início das obras os produtores forneciam seus produtos hortifrutigranjeiros para os empreendimentos, o que hoje está suspenso. Criamos uma grande expectativa, que hoje está frustrada. Os produtores se organizaram em cooperativa para atender à esta grande demanda. No início nós fazíamos o fornecimentos desses produtos e hoje está suspenso. Nós sabemos que agora, eles estão adquirindo alguns produtos de outros Estados, como São Paulo e o arroz que eles consomem vem do Rio Grande do Sul, ressaltou, Valter. Ainda segundo o produtor, estão sendo prejudicadas mais de 1.300 famílias, entre membros da cooperativa e comunidade local.
Além da falta do pescado, os moradores da Vila de Santo Antônio, estão sentindo-se prejudicados com as indenizações de suas moradias. De acordo com Fabenízia, pessoas que chegaram recentemente estão recebendo os mesmos valores indenizatórios que os moradores mais antigos. A colônia é composta por 4.800 pescadores da região do Baixo-Madeira, que abrange os distritos de Extrema à Calama.
Para o representante da Cooperativa Agrícola de União Bandeirantes, Valter Pinheiro, os principais prejuízos estão ligados à falta de escoamento da produção. Segundo ele, no início das obras os produtores forneciam seus produtos hortifrutigranjeiros para os empreendimentos, o que hoje está suspenso. Criamos uma grande expectativa, que hoje está frustrada. Os produtores se organizaram em cooperativa para atender à esta grande demanda. No início nós fazíamos o fornecimentos desses produtos e hoje está suspenso. Nós sabemos que agora, eles estão adquirindo alguns produtos de outros Estados, como São Paulo e o arroz que eles consomem vem do Rio Grande do Sul, ressaltou, Valter. Ainda segundo o produtor, estão sendo prejudicadas mais de 1.300 famílias, entre membros da cooperativa e comunidade local.
Para o representante dos moradores do distrito de Jacy-Paraná, Moacir Jerônimo, são vários os problemas que os moradores estão vivenciando. Com o aumento da população, que passou de 4 mil para cerca de 15 mil habitantes, o distrito sofre com a falta de segurança, oscilação na rede elétrica, provocadas pelas obras das usinas, o que tem danificado vários aparelhos elétricos, uma inflação imobiliária, com o forte aumento dos valores do imóveis. Mas, o mais grave, segundo ele, é a questão da saúde pública. Não dá para aceitar que estamos aqui abandonados, o único posto de saúde não funciona aos domingos, faltam médicos, ambulâncias, enfim, onde estão sendo investidos os recursos de compensação?, questionou o morador.
Na ânsia de se conquistar o tão sonhado progresso no Estado, esquecemos dos problemas que viriam pela frente, não poderíamos ter aceitado a vinda simultânea de dois empreendimentos dessa magnitude. Não sou contra o progresso, nem tão pouco contra essas obras, mas não posso concordar com a forma com que estão agindo, desrespeitando o nosso Estado, salientou Tiziu Jidalias.
Na próxima terça-feira, dia 1º, serão ouvidos os representantes dos Consórcios de Jirau e Santo Antônio e ainda o representante de uma ONG, a ser definida ainda nesta semana.