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Política

PSDC estranha críticas do PPS ao governo Cassol e alianças partidárias

Quarta-feira, 28 Abril de 2010 - 15:51 | ALE


O presente regional do PSDC do Estado, Edgar do Boi, disse ser “muito estranho” o posicionamento do deputado federal Rubens Moreira Mendes, presidente regional do PPS em Rondônia, em relação às críticas a gestão do ex-governador Ivo Cassol (PP) e as pré-candidaturas de Tiziu Jidalias (PP), ao Senado, e do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Neodi Carlos (PSDC), ao cargo de vice-governador na chapa encabeçada por João Cahulla (PPS).



Segundo matéria publicada em um jornal da Capital, no último dia 27, Moreira Mendes terceu críticas ao ex-governador Ivo Cassol e não escondeu sua insatisfação do partido por não compor o quadro do governo durante a gestão Cassol. “Muito estranho esse posicionamento na mídia, uma vez que agora o PPS indicou seu filho, o ex-vereador Guilherme Erse, para a Casa Civil, e o secretário geral do partido, Benedito Orlando de Oliveira, para ocupar o cargo de presidente do Iperon. Além disso, o PPS foi beneficiado com cargos em várias secretarias regionais no interior do Estado”.

Mais “estranho ainda”, segundo Edgar do Boi, é o fato do deputado dizer na imprensa que os nomes de Neodi, Cassol e Tiziu serão “conversados dentro do seu partido”. “Como presidente do PSDC sempre procurei o governador João Cahulla, que é membro do PPS, para o diálogo, mas nunca formos recebidos”, disse Edgar, acrescentando que o governador é quem deve buscar a construção de aliança com os partidos políticos e não os partidos.

O PSDC, acrescentou Edgar do Boi, não faz parte da administração do atual governo, mas sempre foi parceiro na base política do governo. “Por outro lado, temos a nossa independêcia política partidária. Estamos estruturado nos 52 municípios de Rondônia. Nas últimas eleições elegemos 34 vereadores e hoje contamos com três prefeitos e quatro vice-prefeitos, além de ter o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Neodi, como liderança no Estado”.

“Não sei qual é a missão do Moreira Mendes, mas se é desagregar grupos políticos que foram consolidados nos últimos anos de governo está conseguindo”, disse Edgar, acrescentando que foi procurado por lideranças do PTB e PP, que mostraram a mesma insatisfação com as declarações de Mendes à gestão do ex-governador Ivo Cassol. “Acho que ele deveria ter maior respeito pelo ex-governador (que está fora do Brasil), que sempre foi parceiro de João Cahulla e dos partidos que fazem parte da base política do Estado, ou melhor, que faziam”.
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