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Política

Sem prestígio: líder nacional do PSDB não vem a Rondônia

Sexta-feira, 22 Junho de 2012 - 11:38 | COM UOL


A teimosia da vereadora Mariana Carvalho ao propor uma candidatura do PSDB puro sangue vem irritando a executiva estadual da legenda. Os partidos, historicamente aliados aos tucanos, não acreditam na pré-candidatura da vereadora e tentam convence-la a ser vice de um dos futuros candidatos do “frentão”. Com a decisão de Mariana, cujo pensamento é balizado pelo comerciante Lindomar Sandubas, o PV e PSD estão praticamente fora das conversações com o PSDB. E para completar, um dos lideres nacionais do PSDB, o senador Aécio Neves, provável candidato tucano a presidência, anunciou seu roteiro de visitas ao Norte do país e excluiu o Estado de Rondônia. Ele só vai ao Acre, onde o PSDB quase não existe, e ao Pará.



Veja matéria do UOL.

O senador Aécio Neves (MG) decidiu que chegou a hora de sacudir o poleiro dos tucanos. Enquanto candidatos e partidos se concentram na definição das chapas para as eleições 2012, ele viaja o Brasil de olho na corrida de 2014. Em campanha pela indicação do PSDB como candidato à sucessão de Dilma Rousseff, o ex-governador de Minas aproveita a folga parlamentar para lançar-se em voo solo. Em apenas oito meses, ele já percorreu 13 Estados, além de Minas Gerais, agitando encontros, fóruns, convenções, lançamentos ou qualquer evento que reúna lideranças locais de seu partido.

As visitas a dois Estados da região Sul (Rio Grande do Sul e Paraná), três do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro e, naturalmente Minas), três do Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), dois do Norte (Acre e Pará) e três do Nordeste (Pernambuco, Rio Grande do Norte e Bahia) mostram que o ex-governador está em campanha do Oiapoque ao Chuí. A próxima parada deverá ser no Maranhão.

Oficialmente, as viagens fazem parte da mobilização do PSDB para promover debates sobre uma nova agenda para o País. Na prática, o senador costura sua indicação como presidenciável tucano. A estratégia da direção do partido é convocar, para o início do próximo ano, as prévias que indicarão o nome oficial do PSDB. Assim, Aécio se livraria de um confronto direto com o ex-governador José Serra. “Se Serra ganhar a disputa pela prefeitura de São Paulo, terá que se preocupar com o governo e não poderá entrar numa disputa interna do PSDB”, prevê um cacique tucano. “Se ele perder, não terá condições de ser candidato à Presidência.”

“Vou olhar para o lado e vou encontrar no olhar, no sorriso e no abraço da mulher tucana, a força que me falta para superar os obstáculos e levar o PSDB à vitória".

A peregrinação do senador é patrocinada pela Executiva Nacional da legenda, que faz de Aécio a maior estrela dos eventos da sigla. Reunindo centenas de lideranças por onde passa, ele beija, abraça, distribui autógrafos e fotografa ao lado de pré-candidatos a prefeituras e câmaras municipais. Fala sobre a importância da união do partido e pede "o apoio que lhe falta" para consolidar sua candidatura.

No Congresso Nacional do PSDB Mulher, no Recife, por exemplo, a abertura não foi feita por uma mulher, mas sim por Aécio, que aproveitou para pedir apoio. "Se couber a mim, pela decisão do partido, essa responsabilidade (de ser candidato à Presidência), e se em determinado momento da caminhada as dificuldades parecerem intransponíveis, eu tenho certeza que eu vou olhar para o lado e vou encontrar no olhar, no sorriso e no abraço da mulher tucana, a força que me falta para superar os obstáculos e levar o PSDB à vitória", discursou, em meio ao frenesi das tucanas.
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