Política
Sid Orleans explica que vereador não devolveu e nem prestou contas de diárias recebidas sem viajar
Segunda-feira, 25 Março de 2013 - 12:49 | RONDONIAGORA
Durante entrevista para a jornalista Ivonete Gomes, no canal 38 – RONDONIAGORATV -, o vereador Sid Orleans (PT) enfatizou que seu colega Everaldo Fogaça (PTB), ainda não prestou contas desde a última sexta-feira, 22, da viagem que fez para João Pessoa (PB) onde participou do Encontro Nordestino de Vereadores.
Ao cobrar transparência de Fogaça, Sid Orleans apresentou o memorando (027/2013), emitido pela Câmara de Porto Velho, onde o petista revela que abriu mão dos gastos para a viagem na Paraíba. “Eu paguei minhas passagens com meu dinheiro para João Pessoa, e estou abrindo mão do reembolso, não precisa a Câmara fazer ressarcimento das despejas que eu fiz”, disse Orleans.
Segundo Sid, já o seu colega Fogaça ainda não deu exemplo parlamentar. “Eu já protocolei na Câmara a prestação de contas dos meus gastos, mas o vereador Everaldo Fogaça, desde a semana passada não apresentou a prestação de contas, nem devolveu o dinheiro das diárias que ele recebeu e não viajou”, disse Orleans.
De acordo com Orleans, Everaldo Fogaça recebeu R$ 3.486, 65 mil referente a diárias para participar de uma reunião na diretoria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT em Brasília (DF).
Já para o VII Encontro Nordestino de Vereadores e Servidores de Câmaras Municipais, foram pagos mais três diárias, equivalente a R$ 1.943,90 mil. Mas, “o vereador não esteve conosco nesse encontro”, enfatizou Orleans, afirmando que o Fogaça desapareceu com o dinheiro do cidadão.
Sid Orleans comentou que foram entregues relatórios de produção da viagem e sobre as palestras que ocorreram no Nordeste. “Tivemos assessoria técnica para reformular o site da Câmara e interagir com a população. Recebemos orientações sobre a legalidade das resoluções”, disse o petista.
Finalizou comentando o litígio das famílias do Jardim Santana III. “O vereador não pode fazer nada a não ser pedir e espernear. A atitude para resolver a questão do jardim Santana III é do executivo. Ou executivo negocia, ou entra com desapropriação da área para bem comum”, ressaltou Sid.
