Sindicalistas temem que enrolação da Transposição fique para depois das eleições

A falta de clareza na regulamentação da Transposição, ampliada com os vetos e determinação do Governo Federal em prejudicar servidores aposentados é um grande problema que precisa ser resolvido com urgência. A definição é da comissão de sindicalistas que sempre batalharam pelo benefício do funcionalismo rondoniense e foi deixada clara mais uma vez em reunião nesta terça-feira na sede do Sinjur com o coordenador da bancada federal, Eduardo Valverde. Os sindicalistas temem e já alertam ao servidor/eleitor, que a Transposição deve mesmo ficar para ser definida durante o processo eleitoral. "É uma grande enrolação que precisa ter fim, por isso definimos um prazo até o próximo dia 30 porque depois começa efetivamente o período de campanha eleitoral e ai tudo fica bem mais difícil", afirma Cícero Evangelista.

Na reunião desta terça-feira, os sindicalistas cobraram de Valverde a criação da comissão de enquadramento no Ministério do Planejamento e pediram que tenha como integrantes equipes de sindicalistas. "Também precisamos de acesso a lista de documentos necessários para que o servidor possa se organizar para que não exista atropelos, uma vez que muita gente perdeu documentos e por isso podem ser penalizados", avalia Cícero.
Apesar de Valverde ter mais uma vez informado que o presidente Lula ajudou, a realidade é bem diferente. Os vetos prejudicam os aposentados. "Isso tem que ficar claro, mas Valverde fala que o Ministério do Planejamento vai ter essas regras somente em semana. Essa demora amplia o sofrimento de nosso funcionalismo", diz Israel.
Na reunião desta terça-feira, os sindicalistas cobraram de Valverde a criação da comissão de enquadramento no Ministério do Planejamento e pediram que tenha como integrantes equipes de sindicalistas. "Também precisamos de acesso a lista de documentos necessários para que o servidor possa se organizar para que não exista atropelos, uma vez que muita gente perdeu documentos e por isso podem ser penalizados", avalia Cícero.

Israel e Cícero afirmam ainda que vão cobrar a participação efetiva do Governo para garantir que os servidores não sejam prejudicados. Eles tentam uma agenda com o governador Cahulla para fazer essas cobranças. "O Estado é o maior beneficiado e ainda não se manifestou a favor dos servidores", dizem.