Política
STF suspende dívida do Beron, mas presidente da Assembleia defende a extinção da cobrança
Quinta-feira, 26 Junho de 2014 - 15:42 | Assessoria
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O presidente da ALE, deputado Hermínio Coelho disse ser necessário avançar no sentido de se fazer uma conciliação junto ao STF, pois apesar da culpa e da prática de vários delitos, inclusive o crime de gestão financeira por parte de gestores rondonienses, o certo é que o Beron tornou-se inviável e irrecuperável com a introdução da intervenção feita pelo Banco Central, que nunca assumiu sua culpa neste caso.
Outro detalhe apontado pelo deputado, diz respeito aos grandes devedores, aqueles que usaram criminosamente o Beron para se enriquecerem e nesta lista está recheada de políticos com ou sem mandato. Ele defendeu que a Justiça, Tribunal de Contas e o Ministério Público devem desencadear uma força tarefa, no sentido de responsabilizar e cobrar o pagamento deste dinheiro feito através de empréstimos sem nenhuma garantia, ou em outros casos, completamente em desacordo com as normas bancárias.
Por outro lado, o presidente da ALE, deputado Hermínio Coelho elogiou a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu nesta quarta-feira, as retenções mensais da ordem de R$ 15 milhões feitas pela União referentes a supostas dívidas decorrentes da liquidação do Beron. O Governo Estadual aproveitou a cheia do Rio Madeira para sensibilizar o Supremo e conseguiu. Na ação, o Estado apresenta os prejuízos causados pelas cheias e afirma que os recursos são necessários para reverter o quadro de calamidade que afeta a população.
Segundo Hermínio Coelho o governador Confúcio Moura tem tido uma atuação fraca no tocante a questão da dívida do Beron, fruto do desgoverno do PMDB no passado. Ainda segundo o parlamentar, devem ser retomados os entendimentos com relação a extinção da dívida do Beron, mas neste sentido depende de empenho e engajamento da bancada federal.