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Política

TRE prevê voto de mais de 100 presos do regime provisório em Porto Velho

Sexta-feira, 12 Agosto de 2016 - 17:30 | Da redação


Nas eleições 2016, uma sessão eleitoral será montada na unidade prisional provisória masculina da capital, o Pandinha. Com horário de funcionamento normal, das 8 às 17 horas, 100 presos provisórios foram cadastrados pela Justiça Eleitoral em Rondônia aptos para votar. Do total de 460 presos, apenas a metade, 330 estavam aptos, sendo que apenas 100 homens manifestaram interesse e realizaram o cadastramento.



Segundo o chefe de cartório do Tribunal Regional Eleitoral no estado, Narciso de Oliveira Freire Filho, a operação do dia 2 de outubro será a terceira realizada este ano voltadas para as unidades prisionais provisórias de Porto Velho, já que as mulheres aptas e cadastradas, da unidade feminina provisória, também serão escoltadas até a sessão instalada na unidade masculina para exercerem o direito eleitoral.

De 60 mulheres presas no regime provisório, apenas 15 se cadastraram para votar. Serão disponibilizados seis servidores para atender aos presos com situação eleitoral regularizada, sendo quatro mesários e dois auxiliares. Narciso explica que a 6ª Zona Eleitoral, responsável pelo sistema penitenciário, realizou a primeira operação no primeiro semestre deste ano, com a regularização eleitoral dos presos.

Já no dia 24 de julho, foi feito o cadastramento dos aptos que manifestaram interesse em votar. “Esta será a terceira operação, e a segurança da nossa equipe e para o bom andamento do processo, fica a cargo da Secretaria Estadual de Justiça que desde a primeira ação reforçou o aparato de pessoal e armamento durante o trabalho realizado”, afirmou o chefe de cartório do TRE.

Narciso explica ainda que o desafio do trabalho é a grande rotatividade nos presídios provisórios. “Tanto que alguns nem quiseram se cadastrar porque acreditavam que já não estariam mais na unidade até o dia das eleições”, completa.

Para os aptos que não se cadastraram, e ainda não possuem condenação (quando o voto se torna facultativo), a Sejus será responsável por enviar para a Justiça Eleitoral uma lista para que o voto dos não cadastrados, necessariamente, seja justificado. Caso haja segundo turno nas eleições 2016, toda a estrutura será novamente montada na unidade prisional.
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