Política
Vereador diz que população pede melhorias no serviço de táxi e avalia entrada da Uber na capital
Terça-feira, 04 Abril de 2017 - 10:54 | da Redação
Com a polêmica discussão sobre a possibilidade da chegada do serviço de Uber em Porto Velho, o vereador Alex Palitot (PTB) está realizando uma pesquisa sobre a necessidade real dos usuários da capital para o serviço.
Além de fazer o levantamento de opinião pública em sites de cidades onde o serviço já está ativo, o vereador diz que precisa ter dados sobre qual parcela da população poderia ser atendida. “No meu eleitorado há 80% de interesse no serviço, e vi que em São Paulo a Uber é muito bem falada e funciona de maneira eficaz. Já no Rio de Janeiro encontrei muitas reclamações”, declara Palitot.
O levantamento do vereador inclui saber quantas placas de táxi existem na capital e quantas são do mesmo proprietário. Quantas placas estão irregulares e quantas regulares. “Estou me informando se o serviço da Uber chegasse a Porto Velho, que tipo de pessoa trabalharia, e se já há interesse de alguém, sobre a segurança, os impostos, enfim, são vários quesitos que precisam ser avaliados, porque não podemos prejudicar a classe dos taxistas, mas também não podemos nos alienar. O impacto disso é que precisa ser observado”, avalia.
Segundo Palitot, em um teste realizado por ele mesmo no último fim de semana, o serviço de taxi da capital pode ser melhorado. “Eu chamei um táxi pelo rádio táxi, que demorou 10 minutos para me atender em um local no Centro da cidade, e me cobrou R$ 20 para me deixar em outro ponto na mesma região. A população certamente quer melhoria na qualidade do serviço e temos que levantar essas considerações”.
Questionado sobre a ideia de promover uma audiência pública na Câmara Municipal para a discussão do tema, Alex Palitot, diz que já está se informando sobre o serviço, mas que aguarda a iniciativa de pares envolvidos com o setor. “Se eles não tomarem a iniciativa, depois da minha próxima audiência já proposta e em respeito ao meu eleitorado, eu vou propor o debate”, finaliza.