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Servidores lotam Praça Getúlio Vargas e contestam alegações do Governo
Sexta-feira, 20 Março de 2015 - 10:50 | Assessoria
No terceiro dia do movimento 72 horas de paralisação, servidores de várias categorias lotaram a Praça Getúlio Vargas, no centro de Porto Velho, para protestar contra a falta de reajuste salarial, por melhores condições de trabalho e contra o descaso do governo com o serviço público.
Durante o ato público, os sindicalistas contestaram as informações divulgadas pelo governo através de notas oficiais, de que o Estado não possui condições de atender às reivindicações dos servidores.
Segundo os sindicalistas, o aumento da folha de pagamento alegado pelo governo não foi causado pelo pífio reajuste concedido aos servidores ao longo de quatro anos, e sim pelo inchaço da folha, consequência da má gestão dos recursos destinados a esse fim.
Os representantes dos servidores explicaram que existe uma grande disparidade de salários entre as categorias, sendo que uns ganham o máximo que a lei permite, ou seja, o teto salarial limitado pelo subsídio do governador, enquanto a maioria dos servidores lutam para ter um piso salarial.
Uma demonstração dessa desigualdade, segundo a professora Francisca Diniz, Secretária Geral do Sintero, ocorre na educação, onde estão mais de 50% dos servidores do Executivo. No entanto, o setor não ocupa 12% dos recursos destinados à folha de pagamento.
Quando há reajuste do subsídio do governador, as categorias que ganham o teto têm aumento quase automaticamente, mas quando os servidores que ganham menos reivindicam reposição das perdas baseadas no índice da inflação, o governo nega, alegando impossibilidade pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Isso é descaso com as maiores categorias de servidores, disse.
Ainda segundo a direção do Sintero, o governo tenta demonstrar à sociedade que estaria beneficiando a educação com aumento de 7,97%, o que não é verdade. O sindicato informa que esse índice era uma gratificação que existia e foi retirada em dezembro de 2013. Além de retirar essa gratificação, o governo não cumpriu o compromisso feito com a educação, de conceder reajuste de 6% em janeiro de 2015, uma das condições para a suspensão da greve de 2013.
Assim como na educação, os sindicalistas da saúde, da segurança pública, do sistema penitenciário, e dos demais setores da administração, denunciam uma série de desmandos e descumprimento de obrigações, como o acordo judicial firmado pelo governo com os servidores da Polícia Civil, denunciado pelo Sinsepol.
Após esse movimento "72 horas de paralisação", os representantes dos servidores voltam a se reunir na próxima semana para cobrar uma resposta do governo. Caso não obtenham uma resposta satisfatória, poderão mobilizar as categorias para uma greve por tempo indeterminado.
Durante o ato público, os sindicalistas contestaram as informações divulgadas pelo governo através de notas oficiais, de que o Estado não possui condições de atender às reivindicações dos servidores.
Segundo os sindicalistas, o aumento da folha de pagamento alegado pelo governo não foi causado pelo pífio reajuste concedido aos servidores ao longo de quatro anos, e sim pelo inchaço da folha, consequência da má gestão dos recursos destinados a esse fim.
Os representantes dos servidores explicaram que existe uma grande disparidade de salários entre as categorias, sendo que uns ganham o máximo que a lei permite, ou seja, o teto salarial limitado pelo subsídio do governador, enquanto a maioria dos servidores lutam para ter um piso salarial.
Uma demonstração dessa desigualdade, segundo a professora Francisca Diniz, Secretária Geral do Sintero, ocorre na educação, onde estão mais de 50% dos servidores do Executivo. No entanto, o setor não ocupa 12% dos recursos destinados à folha de pagamento.
Quando há reajuste do subsídio do governador, as categorias que ganham o teto têm aumento quase automaticamente, mas quando os servidores que ganham menos reivindicam reposição das perdas baseadas no índice da inflação, o governo nega, alegando impossibilidade pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Isso é descaso com as maiores categorias de servidores, disse.
Ainda segundo a direção do Sintero, o governo tenta demonstrar à sociedade que estaria beneficiando a educação com aumento de 7,97%, o que não é verdade. O sindicato informa que esse índice era uma gratificação que existia e foi retirada em dezembro de 2013. Além de retirar essa gratificação, o governo não cumpriu o compromisso feito com a educação, de conceder reajuste de 6% em janeiro de 2015, uma das condições para a suspensão da greve de 2013.
Assim como na educação, os sindicalistas da saúde, da segurança pública, do sistema penitenciário, e dos demais setores da administração, denunciam uma série de desmandos e descumprimento de obrigações, como o acordo judicial firmado pelo governo com os servidores da Polícia Civil, denunciado pelo Sinsepol.
Após esse movimento "72 horas de paralisação", os representantes dos servidores voltam a se reunir na próxima semana para cobrar uma resposta do governo. Caso não obtenham uma resposta satisfatória, poderão mobilizar as categorias para uma greve por tempo indeterminado.