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DECISÃO SOBRE IBOPE É A PRIMEIRA DO GÊNERO EM RONDÔNIA
Domingo, 23 Setembro de 2012 - 11:28 | Elianio Nascimento
Sob firme vigilância no Acre, as pesquisas do IBOPE começam também a ser questionadas em Rondônia, o que deve fazer com que o instituto reavalie sua metodologia e formas de trabalhar no Estado. No mês de agosto, o TRE do Acre proibiu a divulgação da primeira sondagem, liberada 10 dias depois, mas com fortes críticas da juíza Maha Kouzi Manasfi e Manasfi. Nas próximas, quero crer, o IBOPE em Rio Branco, por livre espontânea vontade, deverá excluir tudo que não se trate de eleições municipais, logrando, a partir daí, sua credibilidade desacreditada até por políticos da base aliada dos governantes do País.. A acusação era o direcionamento da sondagem ao candidato do PT em Rio Branco, mas havia ainda um outro problema: a exigência de endereço do eleitor.
Nesta sexta-feira, uma outra proibição, agora da nova pesquisa na Capital do Acre, feita pela mesma juíza. Desta vez o autor da ação foi o Ministério Público Eleitoral (MPE), alegando direcionamento nos dados. Na simulação ao segundo turno, apenas os candidatos do PT e PSDB foram estimulados.
O caso é idêntico ao que ocorreu em Rondônia: o nome do candidato Mário Português foi excluído das simulações, levando a bancada comandada pelo advogado Agnaldo Muniz a impetrar medida urgente na Justiça Eleitoral. O juiz da 22ª Zona Eleitoral de Porto Velho, Fabiano Pegoraro Franco deferiu o pedido e a TV Rondônia não poderá divulgar a sondagem.
Especialista em Direito Eleitoral e de uma família com décadas de atuação no Direito, Agnaldo Muniz explica que a decisão em Rondônia abre caminho para uma vigilância mais acirrada nos institutos de pesquisa. Particularmente no caso do IBOPE, esse instituto nunca acertou sondagens em nosso Estado e um dos casos célebres foi quando anunciou que o ex-deputado Chagas Neto teria quase 90% das intenções de voto ao Senado há alguns anos. O candidato ficou na última posição, recorda Agnaldo, que atua na defesa do candidato Mário Português.
O advogado acredita que mesmo com recursos ao TRE a decisão sobre o IBOPE não será alterada. Havia uma indução aberta, levando o eleitor a entender que Mário Português não chegaria ao segundo turno. Estimulando apenas os concorrentes, é claro que a vantagem deles seria maior, afirmou Agnaldo Muniz.
Nesta sexta-feira, uma outra proibição, agora da nova pesquisa na Capital do Acre, feita pela mesma juíza. Desta vez o autor da ação foi o Ministério Público Eleitoral (MPE), alegando direcionamento nos dados. Na simulação ao segundo turno, apenas os candidatos do PT e PSDB foram estimulados.
O caso é idêntico ao que ocorreu em Rondônia: o nome do candidato Mário Português foi excluído das simulações, levando a bancada comandada pelo advogado Agnaldo Muniz a impetrar medida urgente na Justiça Eleitoral. O juiz da 22ª Zona Eleitoral de Porto Velho, Fabiano Pegoraro Franco deferiu o pedido e a TV Rondônia não poderá divulgar a sondagem.
Especialista em Direito Eleitoral e de uma família com décadas de atuação no Direito, Agnaldo Muniz explica que a decisão em Rondônia abre caminho para uma vigilância mais acirrada nos institutos de pesquisa. Particularmente no caso do IBOPE, esse instituto nunca acertou sondagens em nosso Estado e um dos casos célebres foi quando anunciou que o ex-deputado Chagas Neto teria quase 90% das intenções de voto ao Senado há alguns anos. O candidato ficou na última posição, recorda Agnaldo, que atua na defesa do candidato Mário Português.
O advogado acredita que mesmo com recursos ao TRE a decisão sobre o IBOPE não será alterada. Havia uma indução aberta, levando o eleitor a entender que Mário Português não chegaria ao segundo turno. Estimulando apenas os concorrentes, é claro que a vantagem deles seria maior, afirmou Agnaldo Muniz.
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