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EFMM: cartão postal que está se transformando em reduto de marginais, consumidores de drogas e ponto de prostituição

Sábado, 15 Janeiro de 2011 - 11:32 | Walmir Miranda


1     -    Quando recebemos as primeiras denúncias ficamos incrédulos quanto ao que poderia estar acontecendo num dos cartões postais da cidade de Porto Velho: o complexo da saudosa Estrada de Ferro Madeira Mamoré, que passou décadas abandonado, por descaso e desleixo do poder público, mesmo se tratando do maior marco histórico do Estado de Rondônia.



As denúncias davam conta que, se quiséssemos que lá fossemos constatar o que passou a acontecer após as 23 horas e madrugada afora.

Ficamos pasmos porque afinal de contas, segundo disseram autoridades da administração municipal de Porto Velho, a metade daquela obra teria custado aos cofres públicos mais de R$ 11.000.000,00. Portanto, com essa grana daria para construir um prédio de oito andares dotado de muita beleza e conforto.

Portanto, significa dizer que, outros R$ 11.000.000,00 (onze milhões de reais) poderiam vir a ser gastos até a conclusão da segunda parte daquele logradouro público, que é administrado pela União em parceria com a Prefeitura Municipal de Porto Velho. Por isso tanta pompa quando da inauguração da primeira etapa do referido ex-complexo ferroviário.

E o que estaria ocorrendo sob a omissão de nossas autoridades?

Simples de explicar, difícil de acreditar e muito difícil de aceitar.
Após as 23 horas, vagabundos e marginais, principalmente noiados, vendedores de drogas, prostitutas, ladrões e assaltantes passaram a fazer da “Praça Madeira Mamoré” um ponto de encontro para cometer as suas diabruras, os seus crimes. E não é só isso, não.

De repente, o local que também é dos mais freqüentados por adultos, crianças e pessoas da terceira idade passou a servir para namoros obscenos em plena área gramada. Os vagões e o que ainda resta das oficinas estariam servindo para atos sexuais, quase que diante dos olhares dos transeuntes, tamanha a “cara de pau” dos vadios e drogados que voltaram a infestar a “Praça da Estação Madeira Mamoré”.

Algumas partes da área daquele complexo estão com odor horrível e insuportável, porque foram transformadas em “mijódromos e cagódromos”. Em outras partes mais afastadas dos olhares do público moçoilas sentam-se sobre seus namorados e ficam num “vai-e-vem” imoral, numa demonstração clara de atentado violento ao pudor. É como se estivessem praticando sexo às claras, sem se importarem com as pessoas que possam passar ao seu redor, ou então ficar “assistindo” o espetáculo a pequenas distâncias, já que os locais estão com boa iluminação.

Esse cenário é vergonhoso. As pessoas de bem se sentem acuadas e desrespeitadas por esses vagabundos, prostitutas, ladrões, vendedores e consumidores de drogas alucinógenas.

Pior: o policiamento passa pelo local (pela Av. Farqhuar ou por ruelas internas e vai embora.

Portanto, não existe posto de policiamento fixo dentro do complexo da Madeira-Mamoré.

E dessa forma, tudo indica que, quando a segunda parte daquele projeto turístico vier a ser concluída, a primeira, certamente estará totalmente destruída, por absoluta falta de sensibilidade dos canais competentes, que estão deixando o local desguarnecido da presença de policiamento ostensivo.

Essa é uma triste realidade.

Mais do que triste é uma vergonha.

Algo que chega a ser humilhante para os cidadãos e cidadãs de bem que aqui residem ou estejam de passagem, pois afinal de contas, se trata do ex-complexo da lendária ferrovia Madeira Mamoré, que deu inusitada e inesquecível contribuição para que Rondônia chegasse onde chegou, em termos de progresso e desenvolvimento.

Ali, milhares de pessoas vindas de muitas plagas do mundo perderam suas vidas diante das intempéries da natureza e de incontáveis doenças causadas pelo clima tropical e super úmido da região Amazônica.

Dessa forma, para não nos juntarmos aos que já estariam sabendo disso, mas não agem para acabar com essa pouca vergonha, é que estamos colocando “a boca no trombone”.

Aliás, isso já era esperado, porque a “Praça da Madeira Mamoré” fica próximo ao “Cai N'água”, que também continua infestado de traficantes, consumidores de drogas, prostitutas, menores delinqüentes, cachaceiros, ladrões e assaltantes. Pode-se incluir nessa lista alguns assassinos, vez que, fatos dessa natureza já foram registrados pela imprensa.

Destarte considerar que, a Prefeitura Municipal e o Governo estadual precisam encontrar uma solução para proteger a Madeira Mamoré, além de possibilitar segurança para os seus freqüentadores às 24 horas do dia. Esse negócio de policiamento do tipo “vapt-vupt” não está dando certo. Tanto que a situação objeto desta coluna está num crescente, e daqui a pouco se tornará incontrolável, se os canais competentes não agirem enquanto é tempo.  

2   -   FERRO-VELHO NA AV. AMAZONAS

É realmente incrível a incompetência da administração municipal portovelhense para fiscalizar e por cobro a situações que causam danos a comunidade.

As coisas acontecem bem diante dos narizes dos “tais fiscais” da Prefeitura. Porém, eles fingem ignorar tudo. Como se nada de errado estivesse acontecendo.

Isso, por exemplo, está ocorrendo na Av. Amazonas, a poucos metros do 5º. Distrito Policial, e quase na frente do denominado “Colégio Padrão”. Ali, o dono de uma oficina mecânica, já colocou diversas carcaças de carros (de um lado e do outro da cita artéria viária). E ninguém faz nada para multá-lo por tamanha irresponsabilidade. As carcaças se tornam um perigo iminente aos transeuntes, principalmente à noite, vez que, não existe sinalização e iluminação adequada para facilitar a visualização daqueles objetos perigosos, colocados em plena via pública.

Será que estão esperando que ocorra um acidente de grandes proporções, com perda de vidas humanas, para então se tomar as medidas cabíveis?

É a pergunta que não quer  calar.

Esse problema, segundo informações chegadas a esta coluna, também estaria acontecendo em diversas ruas, avenidas, vielas e becos de Porto Velho, em que a prefeitura tome as devidas providências.

Desculpem-nos, mas isso também é uma vergonha para Porto Velho e sua população. 


3    -    PIRATARIA ESCANCARADA

A coisa parece que não tem jeito mesmo. A polícia age, prende materiais e pessoas envolvidas com o comércio ilegal de produtos piratas, mas a situação continua a mesma: cada vez mais se multiplicam os pontos de vendas desses produtos, nas áreas centrais ou periféricas de Porto Velho.

Os “comerciantes piratas” quando detidos pela polícia, logo-logo estão soltos e “trabalhando” nos mesmos locais, como que a zombar da polícia civil, da PM, ou da Polícia Federal.

Como se sabe, a comercialização de produtos piratas é crime capitulado em Lei.

Porém, perece que em Porto Velho isso não é crime algum.
Isso é ou não é uma espécie de “incentivo” ao crime? 


4    -     SEMTRAN E SEUS FISCAIS MULTAM NO CENTRO DA CIDADE

O descontentamento está crescendo entre os munícipes, principalmente entre os motoristas de automóveis e pilotos de motocicletas.

Seguinte: em algumas vias do centro da Capital rondoniense agora só se pode estacionar veículos do lado direito (caso da Av. Campos Sales).  Também não se pode utilizar ou “atrapalhar”o trânsito de ônibus no tal “corredor exclusivo” para esse tipo de transporte na Av. 7 de Setembro.

Igual providência foi tomada na Av. José Amador dos Reis, na “Zona leste”.

As medidas e si, são válidas.

Porém, se a SEMTRAN acertou por um lado, também errou pelo outro, porque não encontrou uma solução prática e segura, para criar estacionamentos rotativos nas áreas comerciais de Porto Velho. No centro ou nas periferias.

A SEMTRAN parece querer ignorar que, todos os meses, centenas de novos automóveis e motocicletas estão sendo comercializados e passam a trafegar pelas vias públicas da Capital. Isso é fato. Isso é verdade. Todos estão vendo isso.

Então ficou mais fácil criar mais uma “indústria de multas” contra os cidadãos, para engordar os cofres públicos. Os motoristas e pilotos que se “lasquem”, ou então vão reclamar para quem quiser. É mais ou menos isso que está acontecendo.
Lamentavelmente. 
Isso é uma vergonha.      

5   -   FLANELINHAS

Em qualquer ponto que alguém pare uma moto ou um automóvel dá de cara com os famigerados “flanelinhas”, que “atacam” exigindo gorjeta para “cuidar na base do olhômetro” desses veículos.
Aí de quem os rejeite e diga que não vai pagar nada.
O perigo é grande.

Quando os cidadãos voltam para pegar seus veículos, os encontram riscados ou arrombados. E ninguém ver nada. Ninguém sabe de nada.
À noite, às proximidades de casas de diversões noturnas, a situação é ainda pior. Os famigerados “flanelinhas” fazem suas tabelas, por conta própria, para “cuidar” de automóveis e motocicletas. Os preços variam de R$ 5,00 até R$ 10,00.

Na realidade eles estão agindo com absolutismo porque a polícia não está tomando providência alguma para tirar de circulação esses celerados. Muitos deles tem passagem pela polícia por furto ou roubo. Outros são velhos conhecidos da polícia porque vivem cheios de nóia, de craque e o escambao.

Quer dizer, quem devia cadastrar esses “trabalhadores” não está fazendo o dever de casa.

Por conta disso, cidadãos e cidadãs estão sendo prejudicados, desrespeitados até com promessa de agressões por parte desses patifes que estão infestando inúmeros setores da cidade.
Alô prefeitura! Alô polícia!

Cadê vocês para tirar de circulação esses bandidos travestidos de flanelinhas?


ATÉ A PRÓXIMA, PREZADOS LEITORES !!!
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