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Ex-prefeito de Cabixi diz que “caciques” compraram votos para virar eleição-tampão

Sábado, 05 Novembro de 2011 - 09:58 | Dimas Ferreira




PEGOU O JEITO
(John Lennon)

PEGOU O JEITO

O deputado Luizinho Goebel (PV) planeja repetir em Vilhena a tática arrasa-quarteirão que decidiu a eleição-tampão em Cabixi, na semana passada. Candidato a prefeito, o parlamentar quer que sua campanha seja reforçada por 16 dos 24 deputados estaduais, por senadores e pelo governador Confúcio Moura (PMDB), tal e qual sucedeu na cidade vizinha.

CUSTOU CARO

Pode ser só chiadeira de perdedor, mas caso o ex-prefeito “Bau” Barroso (PR) apresente as provas que diz ter da compra de votos em Cabixi, vai ficar feio para muito cacique que lá esteve, apoiando a candidatura do prefeito Izael Dias (PTB) reeleito por uma vantagem folgada sobre Jorge Batista, o ungido do líder progressista. Baú diz que, além de dinheiro vivo (a cotação era, segundo o ex-prefeito, R$ 150 por cada sufrágio), os adversários também usaram cargos comissionados a torto e a direito na disputa.

FOGO AMIGO

Anda circulando de mão em mão em Vilhena (mas uma cópia já chegou em Brasília), um dossiê sobre supostas irregularidades na maior obra executada pelo prefeito Zé Rover (PP): a pavimentação das avenidas Tancredo Neves e 1.705, serviço orçado em mais de R$ 11 milhões. Aliados do mandatário suspeitam que o explosivo documento foi produzido por um “aliado” de primeira hora...

ESPERTEZA

Já está na polícia e deve baixar na justiça em breve: um contador de Vilhena teria passado quase 15 anos embolsando o dinheiro que um empresário local lhe entregava para quitar impostos e taxas. Segundo a denúncia da vítima, a safadeza só foi descoberta porque parte do dinheiro que tinha no banco foi confiscada para pagar as dívidas atrasadas.

NO MESMO BARCO

Lideranças de quatro partidos se reuniram recentemente e selaram um pacto que, se for mantido, deverá decidir a eleição em Vilhena no ano que vem. PSB, PT, PCdoB e PR garantem que falarão a mesma língua e marcharão juntos, tanto na eleição para vereador quanto na escolha do candidato a prefeito. De olho no blocão, todos os que miram no Palácio dos Parecis já assediam as lideranças do grupo.

TODO MUNDO QUER

Pelo menos três empresários andam fazendo juras de amor eterno ao prefeito Zé Rover, depois que ele prometeu a todos a entrega de obras de recuperação de estradas, custeadas com recursos do Fundo de Infra-Estrutura de Transporte e Habitação (Fitha). O problema é que o dinheiro não é tanto assim para o apetite dos empreiteiros que querem executar o serviço.

NÃO TEM MEDO, TCHÊ!

Como bom gaudério, o promotor de justiça Paulo Lermen não afina diante das ameaças veladas que recebe por causa de seu trabalho. Na quarta-feira, por exemplo, sem nenhum segurança, o xerife dos Pampas foi visto no Cemitério Cristo Rei, em companhia da esposa, participando das atividades do Dia de Finados. Foi cordialmente cumprimentado por muita gente e deixou o campo santo sem enfrentar qualquer hostilidade, ao contrário do que acontece nas seções de comentários, quando seu nome é citado nos sites de notícias.

SEM TESÃO

Um dos campeões de votos nas duas últimas eleições para a Câmara de Vilhena, o vereador licenciado Ronaldo Aleveto (PMDB), que vem a ser cunhado do deputado Natan Donadon, teria dito a aliados que não pretende disputar a reeleição. Atualmente ocupado a Secretaria Regional do Governo na cidade, o parlamentar gostaria mesmo é de concorrer a prefeito. Mas aí é muita areia para seu caminhãozinho...

TOMOU DORIL

Falando no agitado pleito temporão de Cabixi, a ausência do ex-prefeito Melki Donadon (PTB) ao lado de companheiros que foram à cidade vizinha apoiar o correligionário Izael Dias (que acabou eleito) não passou despercebida do presidente da Assembleia, Valter Araújo (PTB). Pois o parlamentar não devia estranhar tanto o desinteresse do neo-petebista: seus irmãos, os deputados Marcos e Natan, apoiavam o adversário. Aprenda a conviver com essa dubiedade, Valter!

ACONTECEU

GARANHÃO NA TERCEIRA IDADE

Por motivos óbvios, o nome do personagem não será revelado. Mas aí vão algumas dicas sobre a figura: foi um dos mais destacados nomes da vida pública rondoniense e tinha atuação tão firme na política quanto nos envolvimentos amorosos que, embora passageiros, ainda hoje rendem “causos” sempre cômicos.
Dias atrás, este sujeito, já entrado em anos, comentava com um amigo que havia arrumado uma amante fogosa e cheia de criatividade. Ao comentar com o interlocutor sobre as intimidades da alcova, o cabra descreveu:
- Tomei meu “azulzinho” (Viagra) e baixei no motel com o “pitelzinho”...
- E aí?
- Aí que foi uma tragédia. A mulher era ninfomaníaca...
- Como assim?
- Era cheia de mania: queria que eu desse uns tapinhas e coisa e tal!
- E você atendeu ao desejo dela?
- Atender como? Expliquei pra ela que, na minha idade, tinha que ser uma coisa ou outra...
Foi mais um dos romances do provecto homem público que acabaram virando anedota.
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