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Os números do Ibope - Por Ivonete Gomes
Quinta-feira, 25 Agosto de 2016 - 14:48 | Da redação
Não foi surpresa os números apresentados pela pesquisa do Ibope na TV Rondônia na última quarta-feira, 24. Em todos os levantamentos das coligações e partidos políticos, o ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT), aparece na liderança. A dúvida até então era sobre o segundo colocado. Dissipado o mistério, fica a pergunta: o porquê dos 22% para Roberto? Sem marqueteiro, estúdios elaborados, pesquisas qualitativas e, acreditem, promovendo feijoada com os amigos para arrecadar dinheiro para bancar os santinhos, o ex-prefeito bolou o slogan Volta Roberto. Frase criticada por muitos nas redes sociais, ela caiu como uma luva no atual cenário. Roberto vem embalado graças à rejeição gigantesca do prefeito Mauro Nazif beirando a casa dos 62%. A campanha orquestrada por vários setores, inclusive do Judiciário, está causando efeito contrário, transformando o garoto feio em um bom puxador de votos. O povão adora torcer pelo mais fraco, oprimido, a vítima indefesa, e esse papel, cá para nós, Roberto sabe protagonizar.
Sobrinho também chega à liderança das intenções de voto graças ao papel quase impecável de cabo eleitoral desempenhado por Nazif. Fazendo ouvidos moucos a muitos assessores próximos, o atual prefeito sempre se negou a falar em público sobre a judicialização da administração até os dois primeiros anos de mandato. Secretarias de grande visibilidade, como a de Serviços Básicos, ficaram engessadas porque os contratos e convênios estavam apreendidos nos ministérios públicos estadual e federal. Uma herança do petista. Agora, tirar a sujeira do antecessor de debaixo do tapete é tarde demais.
Daqui para frente, os programas de televisão e os debates darão o tom da campanha. Roberto vem com um calhamaço de documentos provando, segundo ele, o desperdício de vários convênios federais. Um deles estava direcionado a obras para por fim as alagações no período de chuvas. Cabe ao prefeito Nazif combater com números também.
Sobre Léo Moraes, os 16% hipotecados a ele são de pessoas realmente compromissadas com a mudança de Porto Velho. Esses 16%, Léo não perde mais. A tendência é levantar voo mais alto, garimpando os eleitores de Roberto e do prefeito Nazif, já que os dois prometem um duelo inesquecível de acusações na mídia eletrônica.
No quesito rejeição, também não foi surpresa Nazif e Roberto serem os primeiros. Também não há nada de errado com o terceiro lugar dado ao ex-secretário Williames Pimentel. Candidato do PMDB, ele não decola. Pela contabilidade dos assessores do peemedebista, Pimentel já fez mais de 500 reuniões nos bairros de leste a sul da cidade, mas não cresceu. Não é mais novidade. Nem mesmo com apoio das maiores lideranças do partido ao seu lado, como o governador Confúcio Moura, cujo eleitorado de Porto Velho foi decisivo em sua reeleição, consegue tirar Pimentel do lugar. No jargão da política é o que se chama de candidato pesado. Fez muito certo o doutor Confúcio quando apostou suas fichas também no candidato do PTB, Léo Moraes.
Sobrinho também chega à liderança das intenções de voto graças ao papel quase impecável de cabo eleitoral desempenhado por Nazif. Fazendo ouvidos moucos a muitos assessores próximos, o atual prefeito sempre se negou a falar em público sobre a judicialização da administração até os dois primeiros anos de mandato. Secretarias de grande visibilidade, como a de Serviços Básicos, ficaram engessadas porque os contratos e convênios estavam apreendidos nos ministérios públicos estadual e federal. Uma herança do petista. Agora, tirar a sujeira do antecessor de debaixo do tapete é tarde demais.
Daqui para frente, os programas de televisão e os debates darão o tom da campanha. Roberto vem com um calhamaço de documentos provando, segundo ele, o desperdício de vários convênios federais. Um deles estava direcionado a obras para por fim as alagações no período de chuvas. Cabe ao prefeito Nazif combater com números também.
Sobre Léo Moraes, os 16% hipotecados a ele são de pessoas realmente compromissadas com a mudança de Porto Velho. Esses 16%, Léo não perde mais. A tendência é levantar voo mais alto, garimpando os eleitores de Roberto e do prefeito Nazif, já que os dois prometem um duelo inesquecível de acusações na mídia eletrônica.
No quesito rejeição, também não foi surpresa Nazif e Roberto serem os primeiros. Também não há nada de errado com o terceiro lugar dado ao ex-secretário Williames Pimentel. Candidato do PMDB, ele não decola. Pela contabilidade dos assessores do peemedebista, Pimentel já fez mais de 500 reuniões nos bairros de leste a sul da cidade, mas não cresceu. Não é mais novidade. Nem mesmo com apoio das maiores lideranças do partido ao seu lado, como o governador Confúcio Moura, cujo eleitorado de Porto Velho foi decisivo em sua reeleição, consegue tirar Pimentel do lugar. No jargão da política é o que se chama de candidato pesado. Fez muito certo o doutor Confúcio quando apostou suas fichas também no candidato do PTB, Léo Moraes.