Ao lado do PT e da CUT taxistas querem o fim do mototaxi

Dezenas de taxistas fazem protesto nesta quinta-feira contra a implantação do serviço de mototaxi na Capital. Eles fecharam o acesso ao porto, na Estrada Belmont, e exigem a assinatura do governador Ivo Cassol (sem partido) na renovação do convênio entre a Polícia Militar e a Secretaria de Trânsito do município. Os taxistas esperam que a PM fiscalize e tire das ruas as motos que realizam o serviço alternativo de transporte. A manifestação dói organizada pela CUT e o vereador Claudio Carvalho (PT).

Durante a renovação do convênio com a PM, o prefeito Roberto Sobrinho (PT) se negou a assinar o documento. O Ministério Público do Estado resolveu intervir na questão. Sobrinho voltou atrás, mas o governador ainda não sinalizou pela assinatura.

O Partido dos Trabalhadores está mobilizado para acabar com o serviço de mototaxi em Porto Velho e, pressionado, o vereador Jean Oliveira (PSDB) retirou da pauta o projeto de regulamentação na Câmara Municipal.

Por outro lado, Ivo Cassol e o senador Expedito Júnior (PR) apóiam os motoxistas. Na próxima terça-feira o Senado vota em plenário se o serviço será ou não regularizado em todo o País.

Lotação

Caso seja regulamentado o mototaxi o vereador petista Claudio Carvalho muda de lado. Ligado diretamente às empresas de transporte coletivo de Porto Velho, o vereador não vai apoiar os taxistas na idéia de realizar lotação.

Para alguns motoristas, a lotação seria a solução mais viável para resolver o problema. Neste caso, a empresa de ônibus que tem o monopólio do transporte na Capital amargaria os prejuízos.