Cidades
Assassinato de agente penitenciário comove Rolim de Moura neste final de semana
Segunda-feira, 21 Setembro de 2015 - 08:56 | Lucas Tatuí
Um cortejo ao som das sirenes de viaturas das polícias Militar e Civil e da Segurança Penitenciária movimentou o centro de Rolim de Moura neste domingo (20), fazendo um trajeto de mais de 4 km que encerrou no cemitério municipal, onde foi sepultado o agente penitenciário João Paulo Nascimento Gomes, assassinado na noite do último sábado ao tentar impedir um assalto à uma panificadora.
O servidor da Secretaria de Estado da Segurança (Sejus) era conhecido na cidade. Natural de Salgueiro (Município do interior do Pernambuco), veio para Rondônia e ingressou na carreira de Agente Penitenciário após o concurso de 2001, tomando posse em 2002. Graduou-se em Serviço Social e foi Diretor Casa de Detenção de Rolim de Moura. João Paulo tinha 34 anos, era casado, tinha um filho, e fazia parte da igreja evangélica Avivamento Bíblico.
O velório aconteceu no templo da igreja situada no centro da cidade, e por volta das 17 horas do domingo o caixão com o corpo do servidor foi transladado ao local do sepultamento num caminhão do Corpo de Bombeiros, quando, ao passar pelas ruas, conhecidos, amigos e colegas prestaram as últimas homenagens. Uma viatura da Polícia Militar controlava o trânsito na passagem do cortejo que também era acompanhado por pedestres, carros particulares e motos.
O ASSASSINATO
Câmaras instaladas na panificadora registraram o momento em que o agente penitenciário João Paulo Nascimento foi assassinado, na noite de sábado (19). As imagens mostram o assaltante identificado como Daniel Rodrigues entrando no estabelecimento ao anunciar o assalto, e, minutos depois, a entrada do servidor tentando surpreender e conter o criminoso.
Segundo testemunhas, Daniel Rodrigues conseguiu se desvencilhar e os dois entraram em luta corporal, resultando nos tiros à queima roupa que mataram João Paulo. Neste momento, a ação acontece numa área fora de alcance das câmaras, do lado direito do balcão. Mas logo, um das câmaras mostra o assaltante indo em direção à saída e retornando para desferir mais um tiro no servidor que já estava caído ao chão. João Paulo morreu no caminho do hospital.
Na tentativa de fuga, Daniel Rodrigues foi surpreendido por uma terceira pessoa que também é agente penitenciário, e que estava do lado de fora da panificadora. Uma das câmeras mostra rajadas de tiros. Foi neste momento que o assaltante foi morto no local. Segundo a polícia, Daniel Rodrigues já tinha passagem pelo sistema prisional, inclusive já havia sido condenado a pena base em 15 anos, 7 meses e 20 dias de reclusão por tentativa de homicídio, em fevereiro de 2010.
A COMOÇÃO
A reunião de uma multidão de pessoas e de tantos homens fardados da segurança pública e penitenciária mostrou o quanto o agente penitenciário João Paulo Nascimento era respeitado por todos, disse o presidente do Singeperon (Sindicato da categoria), Anderson Pereira, justificando o motivo da comoção no município com a morte do servidor. Ele também era muito querido e conhecido na cidade, e era uma pessoa admirada pelos colegas, por sua dedicação ao trabalho e personalidade carismática, completou o representante dos Agentes.
Em nota publicada no site institucional, a Diretoria do Singeperon destacou que a família penitenciária de Rondônia está de luto, e que a perda é abrangente: Perdemos um companheiro, o Estado perde um excelente servidor, e a família perde um pai, um esposo e um companheiro, que foi mais uma vítima da violência que tem ceifado a vida de pessoas de bem em Rondônia, diz na nota.
O servidor da Secretaria de Estado da Segurança (Sejus) era conhecido na cidade. Natural de Salgueiro (Município do interior do Pernambuco), veio para Rondônia e ingressou na carreira de Agente Penitenciário após o concurso de 2001, tomando posse em 2002. Graduou-se em Serviço Social e foi Diretor Casa de Detenção de Rolim de Moura. João Paulo tinha 34 anos, era casado, tinha um filho, e fazia parte da igreja evangélica Avivamento Bíblico.
O velório aconteceu no templo da igreja situada no centro da cidade, e por volta das 17 horas do domingo o caixão com o corpo do servidor foi transladado ao local do sepultamento num caminhão do Corpo de Bombeiros, quando, ao passar pelas ruas, conhecidos, amigos e colegas prestaram as últimas homenagens. Uma viatura da Polícia Militar controlava o trânsito na passagem do cortejo que também era acompanhado por pedestres, carros particulares e motos.
O ASSASSINATO
Câmaras instaladas na panificadora registraram o momento em que o agente penitenciário João Paulo Nascimento foi assassinado, na noite de sábado (19). As imagens mostram o assaltante identificado como Daniel Rodrigues entrando no estabelecimento ao anunciar o assalto, e, minutos depois, a entrada do servidor tentando surpreender e conter o criminoso.
Segundo testemunhas, Daniel Rodrigues conseguiu se desvencilhar e os dois entraram em luta corporal, resultando nos tiros à queima roupa que mataram João Paulo. Neste momento, a ação acontece numa área fora de alcance das câmaras, do lado direito do balcão. Mas logo, um das câmaras mostra o assaltante indo em direção à saída e retornando para desferir mais um tiro no servidor que já estava caído ao chão. João Paulo morreu no caminho do hospital.
Na tentativa de fuga, Daniel Rodrigues foi surpreendido por uma terceira pessoa que também é agente penitenciário, e que estava do lado de fora da panificadora. Uma das câmeras mostra rajadas de tiros. Foi neste momento que o assaltante foi morto no local. Segundo a polícia, Daniel Rodrigues já tinha passagem pelo sistema prisional, inclusive já havia sido condenado a pena base em 15 anos, 7 meses e 20 dias de reclusão por tentativa de homicídio, em fevereiro de 2010.
A COMOÇÃO
A reunião de uma multidão de pessoas e de tantos homens fardados da segurança pública e penitenciária mostrou o quanto o agente penitenciário João Paulo Nascimento era respeitado por todos, disse o presidente do Singeperon (Sindicato da categoria), Anderson Pereira, justificando o motivo da comoção no município com a morte do servidor. Ele também era muito querido e conhecido na cidade, e era uma pessoa admirada pelos colegas, por sua dedicação ao trabalho e personalidade carismática, completou o representante dos Agentes.
Em nota publicada no site institucional, a Diretoria do Singeperon destacou que a família penitenciária de Rondônia está de luto, e que a perda é abrangente: Perdemos um companheiro, o Estado perde um excelente servidor, e a família perde um pai, um esposo e um companheiro, que foi mais uma vítima da violência que tem ceifado a vida de pessoas de bem em Rondônia, diz na nota.