Cidades
Aumenta produção de leite em pequenas propriedades de Rondônia
Segunda-feira, 26 Outubro de 2009 - 11:52 | RONDONIAGORA
O 5.º Concurso Leiteiro Estadual realizado no município de Ouro Preto do oeste, neste mês de outubro, durante a 3.ª Exposição Agropecuária do Leite Expoleite reuniu 47 animais, produtores de leite do Estado de Rondônia.
O incentivo dado pelo governo estadual, através da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri), com o Programa de Melhoria da Qualidade do Leite (Proleite), executado pela Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater) tem contribuído para um efetivo aumento na produção de leite, em especial nas pequenas propriedades onde a mão-de-obra é essencialmente familiar. Nobreza, a vaca vencedora deste ano, produziu, em três dias, 137 litros de leite.
O concurso leiteiro já se tornou uma tradição entre os agricultores da agricultura familiar. Um ano após o lançamento do Proleite, em 2004, é possível verificar a melhoria da qualidade dos animais e a satisfação dos agricultores e seus familiares com a atividade.
O aumento da produtividade leiteira no Brasil ganhou destaque em meados de 1999, mas o maior incentivo, veio em 2004, quando o país deixou de ser importador para exportar leite. Esse novo mercado abriu os olhos dos governantes rondonienses que correram em busca de um espaço nesse mercado tão promissor.
Essencialmente voltado ao aumento da produção e produtividade do rebanho leiteiro no Estado, o Proleite conta com especialistas, extensionistas e técnicos preparados, nas mais distantes localidades, levando conhecimentos, técnicas e tecnologias necessárias à melhoria contínua no processo produtivo do leite. Nos primeiros anos do programa já se vislumbrava com o tímido aumento da produção de leite de 2,9 litros/vaca/dia, para 3,5 litros/vaca/dia. Hoje a produção de apenas uma novilha passa dos 30 litros de leite/dia.
Gilvania Carvalho, médica veterinária da Emater e coordenadora estadual do Proleite conta que o desenvolvimento tem sido tão positivo que Rondônia se tornou referência na região e frequentemente recebe visita de agricultores e técnicos de outros estados. Para a coordenadora esse sucesso está atrelado a três grandes fatores sem os quais não seria possível desenvolver o programa. São eles: a assistência técnica e extensão rural consolidada, a viabilização do nitrogênio a custo mais acessível, por parte do governo e a efetiva adesão dos agricultores ao Programa. O governo reformou a usina existente, adquiriu mais uma máquina e produz, hoje mais de 40 mil litros de nitrogênio que são distribuídos como forma de subsídio ao produtor, diz.
Para participar do 5.º Concurso Leiteiro os produtores tiveram que se deslocar de diversas localidades e passar quatro dias em Ouro Preto do Oeste. O primeiro dia, logo após o recebimento e aprovação sanitária dos animais pela equipe técnica é realizada a esgota. Tira-se todo o leite do animal para que todos possam estar nas mesmas condições. Os três dias seguintes são realizadas ordenhas (duas por dia) e cada ordenha é pesada. O resultado em obtido ao final dos três dias com a média de produção do animal, nas categorias vaca e novilha. Segundo o médico veterinário da Emater, José de Arimatéia, responsável pelo Proleite na região de Ji-Paraná, o diferencial deste ano é que o Concurso Leiteiro inovou aumentando mais uma categoria: a categoria F1.
A F1 significa novilha resultante da Inseminação Artificial, sendo F, de filha e 1, por ser a primeira geração. Quando essa novilha passar pelo mesmo processo, o animal nascido será chamado de F2 e assim por diante. A atividade já se encontra na terceira geração (F3) e, com isso já é possível avaliar a produtividade comparando-se apenas animais nascidos do Projeto.
Durante o 5.º Concurso Leiteiro, somente nos três dias de evento, juntos, os animais produziram mais de 1.000 litros de leite, que foram utilizados para fabricação de queijos e derivados do leite e distribuídos a famílias locais. E o título de grande vencedora do Concurso Estadual Leiteiro 2009 para a vaca Nobreza, com uma media de 45,808 l/dia, novilha Margarida, com 37,842 l/dia e a F1 Paloma Eteny , COM 34,348 l/dia.
O incentivo dado pelo governo estadual, através da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri), com o Programa de Melhoria da Qualidade do Leite (Proleite), executado pela Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater) tem contribuído para um efetivo aumento na produção de leite, em especial nas pequenas propriedades onde a mão-de-obra é essencialmente familiar. Nobreza, a vaca vencedora deste ano, produziu, em três dias, 137 litros de leite.
O concurso leiteiro já se tornou uma tradição entre os agricultores da agricultura familiar. Um ano após o lançamento do Proleite, em 2004, é possível verificar a melhoria da qualidade dos animais e a satisfação dos agricultores e seus familiares com a atividade.
O aumento da produtividade leiteira no Brasil ganhou destaque em meados de 1999, mas o maior incentivo, veio em 2004, quando o país deixou de ser importador para exportar leite. Esse novo mercado abriu os olhos dos governantes rondonienses que correram em busca de um espaço nesse mercado tão promissor.
Essencialmente voltado ao aumento da produção e produtividade do rebanho leiteiro no Estado, o Proleite conta com especialistas, extensionistas e técnicos preparados, nas mais distantes localidades, levando conhecimentos, técnicas e tecnologias necessárias à melhoria contínua no processo produtivo do leite. Nos primeiros anos do programa já se vislumbrava com o tímido aumento da produção de leite de 2,9 litros/vaca/dia, para 3,5 litros/vaca/dia. Hoje a produção de apenas uma novilha passa dos 30 litros de leite/dia.
Gilvania Carvalho, médica veterinária da Emater e coordenadora estadual do Proleite conta que o desenvolvimento tem sido tão positivo que Rondônia se tornou referência na região e frequentemente recebe visita de agricultores e técnicos de outros estados. Para a coordenadora esse sucesso está atrelado a três grandes fatores sem os quais não seria possível desenvolver o programa. São eles: a assistência técnica e extensão rural consolidada, a viabilização do nitrogênio a custo mais acessível, por parte do governo e a efetiva adesão dos agricultores ao Programa. O governo reformou a usina existente, adquiriu mais uma máquina e produz, hoje mais de 40 mil litros de nitrogênio que são distribuídos como forma de subsídio ao produtor, diz.
Para participar do 5.º Concurso Leiteiro os produtores tiveram que se deslocar de diversas localidades e passar quatro dias em Ouro Preto do Oeste. O primeiro dia, logo após o recebimento e aprovação sanitária dos animais pela equipe técnica é realizada a esgota. Tira-se todo o leite do animal para que todos possam estar nas mesmas condições. Os três dias seguintes são realizadas ordenhas (duas por dia) e cada ordenha é pesada. O resultado em obtido ao final dos três dias com a média de produção do animal, nas categorias vaca e novilha. Segundo o médico veterinário da Emater, José de Arimatéia, responsável pelo Proleite na região de Ji-Paraná, o diferencial deste ano é que o Concurso Leiteiro inovou aumentando mais uma categoria: a categoria F1.
A F1 significa novilha resultante da Inseminação Artificial, sendo F, de filha e 1, por ser a primeira geração. Quando essa novilha passar pelo mesmo processo, o animal nascido será chamado de F2 e assim por diante. A atividade já se encontra na terceira geração (F3) e, com isso já é possível avaliar a produtividade comparando-se apenas animais nascidos do Projeto.
Durante o 5.º Concurso Leiteiro, somente nos três dias de evento, juntos, os animais produziram mais de 1.000 litros de leite, que foram utilizados para fabricação de queijos e derivados do leite e distribuídos a famílias locais. E o título de grande vencedora do Concurso Estadual Leiteiro 2009 para a vaca Nobreza, com uma media de 45,808 l/dia, novilha Margarida, com 37,842 l/dia e a F1 Paloma Eteny , COM 34,348 l/dia.