Cidades
Divulgação de laudo poderia ter beneficiado Udo Wahlbrink
Segunda-feira, 20 Agosto de 2012 - 10:28 | Assessoria FETAGRO/CUT-RO
Na última quarta-feira (15), finalmente foi entregue pela Polícia Civil o laudo pericial do atentado a tiros contra o veículo do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadores Rurais (STTR) de Vilhena/Chupinguaia, que era dirigido pelo Sindicalista Udo Wahlbrink, pouco antes de sua prisão, que ocorreu em 05 de março de 2012. O laudo havia sido arquivado em outro inquérito, que investigava um suposto desaparecimento ocorrido no conflito agrário da Fazenda Dois Pinguins.
Em 06 de junho último, Udo foi julgado pela 2ª Vara Criminal de Vilhena e condenado a pagar cestas básicas, por porte ilegal de arma, que estava no carro conduzido por ele, no momento em que foi preso durante uma reunião. O laudo pericial teria sido uma importante peça de defesa, já que é uma comprovação material das ameaças que o sindicalista vinha sofrendo e seria um atenuante para a acusação de porte de arma.
Outra consequência grave é que, com esta sentença do porte de arma, mesmo sendo só de pagamento de cestas básicas, Udo deixaria de ser primário se transitar em julgado; além disso, esta sentença certamente será apontada pelo Ministério Público como um agravante no processo que trata do alegado descumprimento da ordem de reintegração de posse, que é a causa da prisão.
O laudo só foi entregue pela Polícia após recente denúncia da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia (FETAGRO) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) à Direção Geral da Polícia Civil em Rondônia, denunciando o descaso e a discriminação do Órgão, contra trabalhadores rurais que defendem a Reforma Agrária, em Vilhena.
O sindicalista Udo Whalbrink, que está aprisionado desde 05 de março último, há exatos 166 dias, vinha sofrendo perseguições e ameaças constantes à sua vida e de sua família; tendo por diversas vezes procurado as autoridades policiais para pedir investigações e proteção policial, mas nenhuma providência foi tomada pelo aparato de segurança do Estado.
O caso das ameaças contra Udo já era de conhecimento até da Secretaria de Segurança Pública do Estado, que em 23 de fevereiro último, encaminhou o ofício nº 281/2012-GAB/SEDESC, para a Ouvidoria Agrária Nacional, informando que estaria tomando providências sobre as ameaças de morte. Entretanto, não se tem conhecimento de nenhum inquérito ou medida sobre o caso.
Em 06 de junho último, Udo foi julgado pela 2ª Vara Criminal de Vilhena e condenado a pagar cestas básicas, por porte ilegal de arma, que estava no carro conduzido por ele, no momento em que foi preso durante uma reunião. O laudo pericial teria sido uma importante peça de defesa, já que é uma comprovação material das ameaças que o sindicalista vinha sofrendo e seria um atenuante para a acusação de porte de arma.
Outra consequência grave é que, com esta sentença do porte de arma, mesmo sendo só de pagamento de cestas básicas, Udo deixaria de ser primário se transitar em julgado; além disso, esta sentença certamente será apontada pelo Ministério Público como um agravante no processo que trata do alegado descumprimento da ordem de reintegração de posse, que é a causa da prisão.
O laudo só foi entregue pela Polícia após recente denúncia da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia (FETAGRO) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) à Direção Geral da Polícia Civil em Rondônia, denunciando o descaso e a discriminação do Órgão, contra trabalhadores rurais que defendem a Reforma Agrária, em Vilhena.
O sindicalista Udo Whalbrink, que está aprisionado desde 05 de março último, há exatos 166 dias, vinha sofrendo perseguições e ameaças constantes à sua vida e de sua família; tendo por diversas vezes procurado as autoridades policiais para pedir investigações e proteção policial, mas nenhuma providência foi tomada pelo aparato de segurança do Estado.
O caso das ameaças contra Udo já era de conhecimento até da Secretaria de Segurança Pública do Estado, que em 23 de fevereiro último, encaminhou o ofício nº 281/2012-GAB/SEDESC, para a Ouvidoria Agrária Nacional, informando que estaria tomando providências sobre as ameaças de morte. Entretanto, não se tem conhecimento de nenhum inquérito ou medida sobre o caso.