Cidades
Estudantes invadem Câmara e jogam tinta em vereadores de Manaus
Terça-feira, 23 Dezembro de 2008 - 23:57 | Agência Folha
Estudantes da rede pública de Manaus e militantes do PC do B e PT invadiram nesta terça-feira o plenário da Câmara Municipal e jogaram tinta, com coloração de lama, nos seis vereadores membros da Mesa Diretora.
Apesar do protesto, a sessão não foi suspensa. Os estudantes quebraram a porta de vidro do plenário, cadeiras e jogaram bananas nos vereadores.
Seguranças usaram gás lacrimogêneo e spray de pimenta para conter cerca de 300 manifestantes. Ninguém foi preso.
Apesar do protesto, a sessão não foi suspensa. Os estudantes quebraram a porta de vidro do plenário, cadeiras e jogaram bananas nos vereadores.
Um dos atingidos com tinta, o vereador Sildomar Abtibol (PRP) disse que foi agredido pelo tesoureiro municipal do PC do B, Moisés Leal, e prestou queixa à polícia.
Leal, que foi espancado por seguranças da Câmara segundo a União dos Estudantes Secundaristas, não foi encontrado para falar sobre o caso.
O vereador Marcelo Ramos (PC do B), que votou contra o projeto, condenou a invasão e agressão. "Essa é uma atitude contra a democracia, os vereadores têm um mandato conferido pelo povo", disse.
O presidente da Casa, Leonel Feitoza (PSDB), mesmo sujo de tinta, transferiu a votação do projeto alvo do protesto para o auditório da Câmara. O projeto foi aprovado por 26 votos contra quatro. Com isso, cada estudante terá direito de receber por mês 60 passes em vez dos atuais 120.
O projeto atende pedido das empresas de transportes coletivos que afirmam existir fraude no uso da meia tarifa.
A União dos Estudantes Secundaristas nega a existência de fraudes nos passes. Disse que decidiu invadir a Câmara porque os vereadores não discutiram o projeto amplamente. Cerca de 700 mil estudantes recebem a meia tarifa.
"Tivemos que radicalizar (com a invasão) porque a Câmara não é mais um espaço democrático, aprovou um projeto ilegal", afirmou o presidente da união, Yann Evanovick, 18.
Apesar do protesto, a sessão não foi suspensa. Os estudantes quebraram a porta de vidro do plenário, cadeiras e jogaram bananas nos vereadores.
Seguranças usaram gás lacrimogêneo e spray de pimenta para conter cerca de 300 manifestantes. Ninguém foi preso.
Apesar do protesto, a sessão não foi suspensa. Os estudantes quebraram a porta de vidro do plenário, cadeiras e jogaram bananas nos vereadores.
Um dos atingidos com tinta, o vereador Sildomar Abtibol (PRP) disse que foi agredido pelo tesoureiro municipal do PC do B, Moisés Leal, e prestou queixa à polícia.
Leal, que foi espancado por seguranças da Câmara segundo a União dos Estudantes Secundaristas, não foi encontrado para falar sobre o caso.
O vereador Marcelo Ramos (PC do B), que votou contra o projeto, condenou a invasão e agressão. "Essa é uma atitude contra a democracia, os vereadores têm um mandato conferido pelo povo", disse.
O presidente da Casa, Leonel Feitoza (PSDB), mesmo sujo de tinta, transferiu a votação do projeto alvo do protesto para o auditório da Câmara. O projeto foi aprovado por 26 votos contra quatro. Com isso, cada estudante terá direito de receber por mês 60 passes em vez dos atuais 120.
O projeto atende pedido das empresas de transportes coletivos que afirmam existir fraude no uso da meia tarifa.
A União dos Estudantes Secundaristas nega a existência de fraudes nos passes. Disse que decidiu invadir a Câmara porque os vereadores não discutiram o projeto amplamente. Cerca de 700 mil estudantes recebem a meia tarifa.
"Tivemos que radicalizar (com a invasão) porque a Câmara não é mais um espaço democrático, aprovou um projeto ilegal", afirmou o presidente da união, Yann Evanovick, 18.