Cidades
Fraudes levam MP a pedir suspensão de concurso público
Quarta-feira, 30 Maio de 2012 - 13:50 | MP-RO
Em razão de fraudes identificadas no concurso público realizado pela a Prefeitura e a Câmara Municipal de Alto Paraíso, o Ministério Público ingressou com ação cautelar pedindo a imediata suspensão do certame, cujas provas foram aplicadas no dia 15 de fevereiro de 2012 para preenchimento de diversos cargos públicos.
Na ação cautelar, o MP pede ainda a concessão de busca e apreensão, com auxílio de força policial, nas sedes da Prefeitura, da Câmara e do Instituto de Apoio à Pesquisa Cientifica Educacional e Tecnológica de Rondônia (IPRO), de todo o material utilizado no concurso, sobretudo dos cartões-respostas dos candidatos, aprovados ou não, dos títulos entregues, e das listas de presença dos candidatos, assim como das atas de reunião, do rol de questões anuladas e das justificativas.
Entre as irregularidades observadas no concurso estão a aprovação de 34 candidatos para o cargo de advogado no concurso, quando compareceram para realizar a prova apenas 10 inscritos; o vínculo de parentesco entre a aprovada em primeiro lugar para o cargo de advogado com um vereador do município, a qual foi a única submetida à prova de títulos; os primeiros colocados para o cargo de agente administrativo fizeram a prova todos na mesma sala e não houve obediência ao critério de se distribuir os candidatos por ordem alfabética.
A ação cautelar inominada e de busca e apreensão preparatória foi ajuizada pela Promotora de Justiça Tâmera Padoin Marques a partir de denúncia recebida pela Promotoria de Justiça de Ariquemes, dando conta de irregularidades no concurso, comprovadas por fato material probatório.
Na ação cautelar, o MP pede ainda a concessão de busca e apreensão, com auxílio de força policial, nas sedes da Prefeitura, da Câmara e do Instituto de Apoio à Pesquisa Cientifica Educacional e Tecnológica de Rondônia (IPRO), de todo o material utilizado no concurso, sobretudo dos cartões-respostas dos candidatos, aprovados ou não, dos títulos entregues, e das listas de presença dos candidatos, assim como das atas de reunião, do rol de questões anuladas e das justificativas.
Entre as irregularidades observadas no concurso estão a aprovação de 34 candidatos para o cargo de advogado no concurso, quando compareceram para realizar a prova apenas 10 inscritos; o vínculo de parentesco entre a aprovada em primeiro lugar para o cargo de advogado com um vereador do município, a qual foi a única submetida à prova de títulos; os primeiros colocados para o cargo de agente administrativo fizeram a prova todos na mesma sala e não houve obediência ao critério de se distribuir os candidatos por ordem alfabética.
A ação cautelar inominada e de busca e apreensão preparatória foi ajuizada pela Promotora de Justiça Tâmera Padoin Marques a partir de denúncia recebida pela Promotoria de Justiça de Ariquemes, dando conta de irregularidades no concurso, comprovadas por fato material probatório.