Cidades
Garimpeiros foram notificados para deixar área de proteção do Madeira
Segunda-feira, 19 Setembro de 2016 - 13:27 | Da redação
As ações realizadas pelos órgãos de segurança para coibir a garimpagem na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Madeira não têm surtido efeito. Os garimpeiros insistem em burlar a lei e permanecem, principalmente, sobre a ponte que liga Rondônia ao Sul do Amazonas. Segundo a Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), uma nova operação será realizada para retirá-los do local. A polícia constatou que 15 dragas ainda estão operando durante a noite.
Nos últimos dias, os garimpeiros foram notificados e retirados pela Polícia Federal e Marinha, mas eles retornaram e continuaram a extração de ouro. E várias denúncias dão conta que as dragas e balsas retornam para o local no período da noite, atuando até a manhã do dia seguinte.
De acordo com a Sesdec, as dragas continuam a operar sobre a ponte do Rio Madeira e a qualquer momento uma nova operação será feita para retirar os garimpeiros do local. A gente verificou que de forma educativa não tem surtido o efeito desejado nas operações, então estamos programando brevemente uma nova operação para que eles cumpram o que a lei determina, explica o coronel André Glanert.
Na última operação feita pela Polícia Federal, seis dragas foram apreendidas, sendo conduzido para Central de Polícia dois garimpeiros presos em flagrante.
A área de preservação onde a extração de minérios é proibida tem extensão de aproximadamente 10 quilômetros e se estende de torno das usinas hidrelétricas até a curva do Belmont. Após esse trecho, o garimpo é permitido. De acordo com o levantamento feito pela polícia, no trecho entre a Usina de Santo Antônio e na divisa do Amazonas, cerca de 300 balsas e 50 dragas continuam garimpando ouro na região.
Nos últimos dias, os garimpeiros foram notificados e retirados pela Polícia Federal e Marinha, mas eles retornaram e continuaram a extração de ouro. E várias denúncias dão conta que as dragas e balsas retornam para o local no período da noite, atuando até a manhã do dia seguinte.
De acordo com a Sesdec, as dragas continuam a operar sobre a ponte do Rio Madeira e a qualquer momento uma nova operação será feita para retirar os garimpeiros do local. A gente verificou que de forma educativa não tem surtido o efeito desejado nas operações, então estamos programando brevemente uma nova operação para que eles cumpram o que a lei determina, explica o coronel André Glanert.
Na última operação feita pela Polícia Federal, seis dragas foram apreendidas, sendo conduzido para Central de Polícia dois garimpeiros presos em flagrante.
A área de preservação onde a extração de minérios é proibida tem extensão de aproximadamente 10 quilômetros e se estende de torno das usinas hidrelétricas até a curva do Belmont. Após esse trecho, o garimpo é permitido. De acordo com o levantamento feito pela polícia, no trecho entre a Usina de Santo Antônio e na divisa do Amazonas, cerca de 300 balsas e 50 dragas continuam garimpando ouro na região.