Cidades
Juíza propõe mudanças para evitar rebeliões no Case de Ji-Paraná
Quarta-feira, 31 Agosto de 2016 - 10:49 | Da redação
O Centro Socioeducativo (Case) de Ji-Paraná foi inaugurado foi inaugurado no início de junho deste ano, e desde então já registrou pelo menos cinco possíveis rebeliões entre os internos que vivem no local. Para tentar amenizar essa situação, a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), representantes da Vara da Infância do Tribunal de Justiça e do Ministério Público se reuniram para discutir soluções viáveis e vistoria as dependências do Case.
De acordo com a juíza da Vara da Infância, Ana Valéria Ziparro, após várias discussões os órgãos entraram em consenso. A solução que nós chegamos em comum é, além de fazer várias observações, a implementação de televisão nos alojamentos; eles terem mais atividades externas; efetivamente atividades profissionalizantes, diz a juíza. Ela ainda complementa que os internos já estão com um professor de educação física que orienta a prática de atividade física que está maior.
Nós temos obrigação de fazer inspeção bimestral, mas ajustamos de fazer inspeção mensal, para que o adolescente tenha chance de conversar diretamente com o juiz e com o promotor, fazer sua reclamação sem precisar fazer uma rebelião pra ser ouvido a respeito de alguma coisa, garante Ana Valéria Ziparro.
Ainda segundo a juíza, outro fator percebido durante as vistorias e reuniões foi a existência de um possível conflito entre os internos e os agentes. Por conta disso, foi proposta uma capacitação, já realizada no último final de semana. Foi percebida a necessidade de o adolescente e o socioeducador de aprender a lidar com esse conflito. Então a mediação é uma fórmula utilizada em outros países e que funciona muito bem para que a própria pessoa envolvida no conflito consiga se ajustar com o outro, afirma.
Para a construção do Case foram usados mais de R$ 8 milhões e ele substituiu o antigo Centro de Recuperação e Capacitação de Menores (Cercame). Segundo a Sejus, a unidade acolhe 29 menores e tem capacidade para 52 em acomodações individuais. A unidade oferece alojamento individual, refeitório, ensino modular nos níveis fundamental e médio, terapia ocupacional, aulas de artesanato e de informática, orientação religiosa, práticas agrícolas e área de convívio social.
De acordo com a juíza da Vara da Infância, Ana Valéria Ziparro, após várias discussões os órgãos entraram em consenso. A solução que nós chegamos em comum é, além de fazer várias observações, a implementação de televisão nos alojamentos; eles terem mais atividades externas; efetivamente atividades profissionalizantes, diz a juíza. Ela ainda complementa que os internos já estão com um professor de educação física que orienta a prática de atividade física que está maior.
Nós temos obrigação de fazer inspeção bimestral, mas ajustamos de fazer inspeção mensal, para que o adolescente tenha chance de conversar diretamente com o juiz e com o promotor, fazer sua reclamação sem precisar fazer uma rebelião pra ser ouvido a respeito de alguma coisa, garante Ana Valéria Ziparro.
Ainda segundo a juíza, outro fator percebido durante as vistorias e reuniões foi a existência de um possível conflito entre os internos e os agentes. Por conta disso, foi proposta uma capacitação, já realizada no último final de semana. Foi percebida a necessidade de o adolescente e o socioeducador de aprender a lidar com esse conflito. Então a mediação é uma fórmula utilizada em outros países e que funciona muito bem para que a própria pessoa envolvida no conflito consiga se ajustar com o outro, afirma.
Para a construção do Case foram usados mais de R$ 8 milhões e ele substituiu o antigo Centro de Recuperação e Capacitação de Menores (Cercame). Segundo a Sejus, a unidade acolhe 29 menores e tem capacidade para 52 em acomodações individuais. A unidade oferece alojamento individual, refeitório, ensino modular nos níveis fundamental e médio, terapia ocupacional, aulas de artesanato e de informática, orientação religiosa, práticas agrícolas e área de convívio social.