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Produção das agrovilas do Joana D’Arc abastece feiras de Porto Velho

Quinta-feira, 14 Maio de 2009 - 13:20 | Jeanne Machado


Produtores de seis agrovilas instaladas no projeto de assentamento da reforma agrária Joana D’Arc III, em Porto Velho, fornecem produtos essenciais para a mesa dos consumidores da cidade. Quinze mil quilos de farinha de mandioca consumidos no mês de abril em Porto Velho vieram das agrovilas Chico Mendes, Vencedora, Pequena Vanessa, Padre Ezequiel, União dos Camponeses e Manoel Rodrigues. Além da farinha, são fornecidos a macaxeira, banana, maracujá, mamão, entre outros, dentro do programa Sabor do Campo, da prefeitura de Porto Velho.



Com a família de Otávio, outras 140 habitam as seis agrovilas, em lotes com tamanho aproximado de 25 hectares. É da agricultura familiar que provém a maior parte da renda de seus moradores. Otávio, que tem seu lote na agrovila União dos Camponeses, estima uma renda mensal entre dois e três mil reais com sua lavoura de banana e macaxeira e com a criação de gado. Frank Sinatra de Oliveira, que vive na agrovila Padre Ezequiel com sua esposa e seis filhos, afirma que a renda depende da disposição de trabalhar de cada pessoa. Com sua plantação de oito mil pés de café ele tem uma renda média de R$ 5 mil por ano, chegando a R$ 10 mil com as demais lavouras.

Moradia e produção

Com a família de Otávio, outras 140 habitam as seis agrovilas, em lotes com tamanho aproximado de 25 hectares. É da agricultura familiar que provém a maior parte da renda de seus moradores. Otávio, que tem seu lote na agrovila União dos Camponeses, estima uma renda mensal entre dois e três mil reais com sua lavoura de banana e macaxeira e com a criação de gado. Frank Sinatra de Oliveira, que vive na agrovila Padre Ezequiel com sua esposa e seis filhos, afirma que a renda depende da disposição de trabalhar de cada pessoa. Com sua plantação de oito mil pés de café ele tem uma renda média de R$ 5 mil por ano, chegando a R$ 10 mil com as demais lavouras.

A superintendência do Incra/RO investiu recursos para o desenvolvimento das agrovilas, especialmente estradas e crédito para o início das atividades produtivas e construção das moradias. Segundo o superintendente regional do Incra, Carlino Lima, foram construídos 13 km de estradas vicinais através de convênio com a prefeitura e da iniciativa privadas, com um investimento de cerca de R$ 350 mil. O Incra também concedeu créditos a cada família no valor de R$ 7 mil para compra de materiais de construção e R$ 2, 4 mil para apoio à produção, totalizando 843 mil.

Francisco Pereira de Oliveira com sua esposa Marinalva Gomes de Jesus, da Padre Ezequiel, analisam que foram muitas as melhorias para as famílias que se encorajaram a ir morar e trabalhar nas agrovilas. Mas para eles o poder público ainda tem muito a fazer no local. “Já que não podemos derrubar floresta, precisamos de muito maquinário e assistência técnica”. Eles também alegam que a estrada para seu lote, o último deles, está precária. Segundo o Incra, faltou encascalhar o trecho devido à inexistência de material na região.

Os assentados da reforma agrária têm linhas de financiamento para investir em sua produção e crescer com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Nas agrovilas do Joana D’Arc III, 34 famílias receberam o Pronaf-A, com créditos que variam de R$17 mil a 21,5 mil, totalizando R$ 630 mil. Ydhaty Cardoso de Almeida já recebeu os créditos instalação e o Pronaf-A. “A turma reclama da terra, mas tudo o que eu plantei, colhi bastante. Rodo o dia inteiro aqui dentro. Pinto a cerca, pinto a casa, eu cuido mesmo, sozinha. Para mim, eu consegui vencer”, comemora uma das primeiras moradoras do Joana D’Arc III.

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