Cidades
Rondônia pede apoio da CNA para socorrer produtores afetados pela cheia do Rio Madeira
Sábado, 29 Março de 2014 - 08:11 | RONDONIAGORA
A maior cheia da história do Rio Madeira, em Rondônia, trouxe danos desastrosos a mais de cinco mil pequenos e médios produtores do estado, destruindo casas, propriedades rurais, lavouras, e a morte de quatro mil cabeças de gado. Este foi o relato do secretário de Agricultura e Regularização Fundiária de Rondônia, Evandro Cesar Padovani, em encontro com o vice-presidente executivo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Fábio de Salles Meirelles Filho, em Brasília.
Diante da calamidade, o secretário pediu o apoio da CNA para reivindicar medidas emergenciais aos produtores de Rondônia, como o perdão ou a renegociação de dívidas decorrentes de financiamentos rurais, informou Meirelles. Segundo o vice-presidente da CNA, os agricultores querem, além da redução dos juros, prazo de 10 anos para pagamento dos saldos devedores. A proposta já foi levada ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.
O secretário informou que um documento detalhando a situação nos municípios de Porto Velho, Nova Mamoré e Guajará-Mirim, será entregue na próxima semana pelo Secretário de Agricultura de Rondônia à presidente da CNA, senadora Kátia Abreu.
Queremos o apoio institucional da CNA para que os produtores agrícolas tenham seus débitos prorrogados e novas formas de incentivo possam ser adotadas pelo governo federal, afirmou Cesar Padovani. No caso dos médios produtores, as taxas cobradas seriam reduzidas para 1,5% a 2% ao ano. Dentre as dificuldades operacionais e logísticas, assinalou Padovani, está também o isolamento, por terra, de Rondônia com o vizinho Acre.
Abastecimento de leite - Levantamento preliminar das autoridades em Rondônia indica que toda a produção de leite dos pequenos produtores foi afetada, prejudicando o abastecimento de leite no estado. Desta forma, disse Meirelles Filho, este fato reforça a urgência para tirar do papel a ideia do seguro rural para prevenir catástrofes climáticas.
Outra preocupação apontada pelo vice-presidente da CNA foi o fato de a maior parte das propriedades rurais afetadas pela enchente estarem localizadas em áreas de fronteira, onde há, ainda, questões pendentes relacionadas à regularização fundiária, dificultando soluções de curtíssimo prazo. De todo modo, disse Meirelles, é imprescindível que haja agilidade nesse processo de regularização.
Diante da calamidade, o secretário pediu o apoio da CNA para reivindicar medidas emergenciais aos produtores de Rondônia, como o perdão ou a renegociação de dívidas decorrentes de financiamentos rurais, informou Meirelles. Segundo o vice-presidente da CNA, os agricultores querem, além da redução dos juros, prazo de 10 anos para pagamento dos saldos devedores. A proposta já foi levada ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.
O secretário informou que um documento detalhando a situação nos municípios de Porto Velho, Nova Mamoré e Guajará-Mirim, será entregue na próxima semana pelo Secretário de Agricultura de Rondônia à presidente da CNA, senadora Kátia Abreu.
Queremos o apoio institucional da CNA para que os produtores agrícolas tenham seus débitos prorrogados e novas formas de incentivo possam ser adotadas pelo governo federal, afirmou Cesar Padovani. No caso dos médios produtores, as taxas cobradas seriam reduzidas para 1,5% a 2% ao ano. Dentre as dificuldades operacionais e logísticas, assinalou Padovani, está também o isolamento, por terra, de Rondônia com o vizinho Acre.
Abastecimento de leite - Levantamento preliminar das autoridades em Rondônia indica que toda a produção de leite dos pequenos produtores foi afetada, prejudicando o abastecimento de leite no estado. Desta forma, disse Meirelles Filho, este fato reforça a urgência para tirar do papel a ideia do seguro rural para prevenir catástrofes climáticas.
Outra preocupação apontada pelo vice-presidente da CNA foi o fato de a maior parte das propriedades rurais afetadas pela enchente estarem localizadas em áreas de fronteira, onde há, ainda, questões pendentes relacionadas à regularização fundiária, dificultando soluções de curtíssimo prazo. De todo modo, disse Meirelles, é imprescindível que haja agilidade nesse processo de regularização.