Unicentro oferece curso de Gestão Ambiental, um dos mais concorridos do Brasil

Recentemente o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) divulgou estatísticas gerais quanto ao número de inscrições e de concorrência no Brasil, que revelaram que as vagas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) para o curso de Gestão Ambiental foram as mais disputadas do País, com 2.050 candidatos inscritos para apenas 3 vagas, resultando numa relação de 683,33 candidatos por vaga.

A Faculdade de Educação de Jaru (Unicentro) há cerca de dois anos oferece o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, que funciona com autorização do Ministério da Educação por meio da Portaria nº 61 de 26/02/2009, e está em conformidade com o catálogo de cursos de tecnologia definidos pelo MEC.

Assim como, as demais modalidades de curso superior (bacharelado e licenciatura), os cursos de Tecnologia são graduações que permitem a continuidade da formação profissional por meio de pós-graduações. Os cursos de Tecnologia foram criados com o objetivo de formar profissionais especialistas e não generalistas, ou seja, no caso da Gestão Ambiental o foco da formação é formar um tecnólogo com competências e habilidades para gerir os processos e tecnologias voltadas para o controle das adversidades ambientais geradas pela ação do homem no âmbito socioeconômico.

Os cursos de Tecnologia têm como característica principal o curto tempo de duração. Essa característica é uma vantagem para muitos egressos, pois, em dois anos já está no mercado de trabalho pleiteando uma atividade remunerada em uma área profissional que está em franca expansão.

Os tecnólogos em Gestão Ambiental têm seu registro profissional no Conselho Federal de Química, que conforme o currículo do curso define as atribuições profissionais e fiscaliza a atuação profissional dos Gestores Ambientais. Quanto ao mercado de trabalho, esses profissionais podem atuar no setor privado e no público, podendo prestar consultoria ambiental para fins de licenciamento, planejamento e implantação de tecnologias para o controle dos impactos ambientais, recuperação de áreas degradadas e programas de educação ambiental. Existe um campo bastante amplo para esse profissional.

E, com a nova diretriz da Política Ambiental do Governo do Estado de Rondônia, que consiste na descentralização das atividades da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), repassando para os municípios grande parte dos trabalhos de licenciamento, fiscalização e monitoramento das atividades efetivamente e potencialmente poluidoras, haverá uma demanda crescente por profissionais com formação específica para isso em todos os municípios de Rondônia.