Política
Só presidente da Câmara e representante de estudantes votaram contra tarifa de R$ 2,60
Quarta-feira, 16 Fevereiro de 2011 - 17:44 | Assessoria Câmara
De nada valeram os argumentos do presidente da Câmara, Eduardo Rodrigues (PV), e do representante dos Estudantes na reunião do Conselho Municipal de Trânsito: a tarifa de ônibus voltou a ser R$ 2,60 em mais uma armação da Prefeitura e Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran). A população de Porto Velho nem teve tempo de comemorar a tarifa de R$ 2,30. A votação foi esmagadora, cerca de 12 a 2.
Para derrubar a liminar da Justiça, o prefeito Roberto Sobrinho e o secretário de trânsito Itamar Ferreira, precisaram somente dissolver o antigo Conselho de faz-de-contas e repor por outros conselheiros. A reunião aconteceu hoje pela manhã, dia após a posse do novo Conselho. Em mais uma reunião de cartas marcadas, a tarifa foi novamente fixada em R$ 2,60. Esse valor passa a ter validade na próxima sexta-feira.
Eduardo Rodrigues, que é um dos membros do Comtran, disse que é contra a volta da tarifa de R$ 2,60 por motivos que todos conhecem: o sistema de transporte é arcaico, os veículos não têm climatização e não cumprem o itinerário, dentre outros fatores que colocam o sistema de transporte da capital como um dos piores do País. O Poder Público continua defendendo os interesses do empresariado.
De acordo com Eduardo, ainda esta semana, ele vai se reunir com os vereadores e definir uma comissão para fiscalizar as demandas que o sistema de transporte sem comprometeu em atender e não vem cumprindo. Para justificar o aumento, as empresas prometem vários benefícios e muito pouco desses compromissos é são efetivamente cumpridos. Isso vai acabar porque iremos cobrar uma postura série e compromissada dos empresários. Não dá mais para conviver com uma tarifa cara como essa, tendo como contrapartida um serviço tão deficitário, desabafou.
O que chama a atenção é que os membros do Conselho Municipal de Trânsito representam setores ligados direta e indiretamente aos interesses da Prefeitura como a própria Semtran, Semob (Secretaria de Obras), Semed (Secretaria de Educação), Procuradoria Geral do Município (PGM), Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo (Sitetuperon), e Sindicato dos Taxistas (Sintaxi).
Para derrubar a liminar da Justiça, o prefeito Roberto Sobrinho e o secretário de trânsito Itamar Ferreira, precisaram somente dissolver o antigo Conselho de faz-de-contas e repor por outros conselheiros. A reunião aconteceu hoje pela manhã, dia após a posse do novo Conselho. Em mais uma reunião de cartas marcadas, a tarifa foi novamente fixada em R$ 2,60. Esse valor passa a ter validade na próxima sexta-feira.
Eduardo Rodrigues, que é um dos membros do Comtran, disse que é contra a volta da tarifa de R$ 2,60 por motivos que todos conhecem: o sistema de transporte é arcaico, os veículos não têm climatização e não cumprem o itinerário, dentre outros fatores que colocam o sistema de transporte da capital como um dos piores do País. O Poder Público continua defendendo os interesses do empresariado.
De acordo com Eduardo, ainda esta semana, ele vai se reunir com os vereadores e definir uma comissão para fiscalizar as demandas que o sistema de transporte sem comprometeu em atender e não vem cumprindo. Para justificar o aumento, as empresas prometem vários benefícios e muito pouco desses compromissos é são efetivamente cumpridos. Isso vai acabar porque iremos cobrar uma postura série e compromissada dos empresários. Não dá mais para conviver com uma tarifa cara como essa, tendo como contrapartida um serviço tão deficitário, desabafou.
O que chama a atenção é que os membros do Conselho Municipal de Trânsito representam setores ligados direta e indiretamente aos interesses da Prefeitura como a própria Semtran, Semob (Secretaria de Obras), Semed (Secretaria de Educação), Procuradoria Geral do Município (PGM), Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo (Sitetuperon), e Sindicato dos Taxistas (Sintaxi).
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