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Acusado pela morte de Olavo Pires ameaça governador do Acre, diz assessoria
Segunda-feira, 09 Setembro de 2013 - 12:13 | RONDONIAGORA
Após revogar uma portaria que proibia o uso de películas fumê em carros oficiais, o governador do Acre, Tião Viana (PT), tratou de escurecer as janelas da luxuosa caminhonete que o transporta. E se disse ameaçado de morte ao ser questionado por jornalistas. Nas redes sociais, internautas cobraram provas das ameaças, o que desencadeou uma onda de críticas ao mandatário acreano, acusado de ter plantado uma notícia a fim de garantir promoção pessoal junto à mídia local.
Em resposta às provocações dos internautas, a assessoria de imprensa do governador confirmou, na manhã desta segunda-feira (9) que ele tem recebido algumas ameaças de morte de um homem que cumpre pena no presídio de Rio Branco, e que estaria prestes a ganhar liberdade. O homem é suspeito de participar do assassinato do senador Olavo Pires, de Rondônia, Apesar de figurar como suspeito, nada foi comprovado quanto ao seu envolvimento na execução do parlamentar rondoniense.
Embora o Governo não tenha divulgado o nome, em 2011 um suspeito pelo crime acabou preso (CLIQUE E CONFIRA).
A assessoria de imprensa do governo acreano afirmou que o governador passou a se preocupar após um alerta feito por um médico que atendeu o detento. “Após essa última ameaça, o governador achou melhor instaurar um inquérito na polícia civil, pois o suspeito está saindo da prisão e mesmo assim fez questão de reforçar a ameaça”, confirmou a assessoria.
O suspeito cumpre pena por crimes cometidos no Acre, porém, de acordo com a assessoria, ele acredita que o governador é o responsável pela sua prisão. A informação é de que o homem não seja acreano e o nome dele é mantido em sigilo para não atrapalhar as investigações, argumenta a Secom (Secretaria de Comunicação).
A polícia civil acompanha de perto o suspeito. Apesar das ameaças, a assessoria informou que a única intervenção feita na segurança foi retomar o uso do fumê. “A segurança dele já é bem reforçada e segue os padrões que se pede por ser um representante do Estado”, afirma.