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Agevisa chama atenção para cuidados preventivos de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave
Sábado, 16 Julho de 2022 - 09:24 | da Secom/RO
As notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG são inseridas no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe – Sivep Gripe do Ministério da Saúde – MS. Os casos podem ser decorrentes de infecção por covid-19, influenza e outros vírus respiratórios, além de outros agentes etiológicos.
De acordo com a coordenadora Estadual da Covid/Agevisa, Flávia Serrano, nos últimos dois anos, cerca de 90% dos casos de SRAG foram por Covid-19, seguido pela influenza. “Atualmente com o surgimento de doenças por transmissão respiratória (gotículas de saliva, tosse e espirro) tem sido mais frequente. O sarampo também é uma doença que pode complicar e evoluir para SRAG”, relatou.
Covid-19
A gerente técnica de vigilância epidemiológica da Agevisa, Arlete Baldez, ressalta também que o Sars-CoV-2 tem uma capacidade de transmissão muito maior que outros vírus respiratórios, fazendo com que se espalhe mais rapidamente. O aumento no número de casos resulta na introdução de novas variantes.
Além disso, os mecanismos que levam alguns indivíduos a desenvolverem formas graves da doença ainda não foram totalmente esclarecidos, mas o grupo de maior risco são os indivíduos com comorbidades. Quem estiver com o calendário de vacinação completo, terá uma chance muito pequena de desenvolver formas graves da doença.
Máscara
Os vírus se propagam ou são transmitidos pelas vias aéreas superiores, por isso é importante que devido ao aumento de casos de covid-19 fazer sempre o uso de máscara, principalmente em ambientes fechados. A medida dificulta a propagação do vírus da covid-19, que é altamente transmissível. Além disso, recomenda-se a correta higienização das mãos e a limpeza dos ambientes.
Vacina
A vacinação é a maior ferramenta de combate ao vírus. É possível afirmar que após a introdução dos imunizantes, o número de casos e óbitos de SRAG diminuíram consideravelmente quando comparado ao início da pandemia.
O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, destacou que “a Agevisa tem um trabalho contínuo de distribuição de vacinas e insumos para vacinação, e também realiza capacitações técnicas direcionadas aos profissionais dos municípios e regionais de saúde”.
Outra providência é tornar contínuo o Plano Estadual de Multivacinação que agrega várias instituições de saúde das três esferas governamentais. “A campanha de multivacinação para alcançar um número maior de vacinados não para. Estamos em constante contato com entes públicos e com programações durante todo o ano. Lembrando que recomendamos a consolidação do esquema vacinal e uso de máscaras”, ressaltou.
Desafios
A agência realiza também o monitoramento ininterrupto dos sistemas de notificação dos casos de SRAG além de capacitações para os municípios e regionais de saúde. O objetivo é dar continuidade nos processos de notificação para um melhor entendimento do panorama epidemiológico da doença.
Nos últimos dois anos a maior preocupação dos agentes da vigilância foi com a covid-19, mas o risco do surgimento de outros agravos tem tornado o trabalho da Agevisa ainda mais desafiador, assim como a possibilidade de ressurgimento de doenças antes já controladas por vacinas.
Os profissionais da Agevisa consideram que “essa situação de aumento de ocorrência de casos de covid-19, está ocorrendo pela baixa cobertura das vacinas. A população precisa participar ativamente desse processo, assumindo o compromisso de se vacinar”.