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Amorim diz que MPF extrapola funções e acusações contra ele são mentirosas

Quarta-feira, 22 Julho de 2009 - 15:26 | Assessoria


Para o deputado federal Ernandes Amorim (PTB) o Ministério Público Federal (MPF) está “extrapolando as funções” ao tentar vincular seu mandato em supostas irregularidades investigadas na Operação Abate, e fazendo “acusações mentirosas” contra sua pessoa e o Parlamento. “É descabido a pessoas que representam uma instituição que tem fé pública agir dessa maneira, com perseguição e mentira no intuito apenas de tentar me prejudicar”, defendeu-se Amorim das acusações do MPF que as negou, veementemente, cada uma delas.



Sobre a suposta indicação do superintendente Federal de Agricultura, Orimar Martins da Silva, preso na operação Abate. “Não tenho nenhum cargo no governo Lula. Os procuradores agem de má fé, pois basta uma consulta no Ministério da Agricultura que provará o contrário. Quando assumi o mandato esse rapaz já era superintendente, e o que fiz foi subscrever um documento com toda a bancada federal pela permanência do mesmo no cargo”, diz Amorim.

O parlamentar afirma que tem lutado em favor do setor frigorífico no Estado e no País – “isso é público e notório” e que teria feito denúncias, discursos na Câmara, requerimentos aos órgãos, e ligações telefônicas às autoridades do setor cobrando apuração de denúncia feitas por empresários de que estariam sendo vítimas de achaques. “Mas, o que tem feito alguns procuradores do MPF? Embarcaram nessa mentira enredada por aqueles que deviam ser objeto de investigações e reverteram a situação prejudicando o setor e agora o meu mandato. Há muita incoerência desses procuradores, pois deviam ter buscado a veracidade dos fatos. Por conta dessas denúncias, o ministro da Agricultura (Reinhold Sthefanes) como já foi amplamente divulgado na Imprensa foi convocado, a meu pedido, pela Comissão de Agricultura da Câmara, da qual sou membro, para explicar a inversão desses papéis feitos por uma casta de fiscais de Brasília, com cobertura dentro do MPF “

Amorim afirma que esses fiscais (de Brasília) se valem de um caduco Código de Inspeção, a serviço de grandes conglomerados já denunciados por ele em discurso na Câmara e em requerimentos remetidos ao Ministério da Agricultura com pedido de providências. “Veja quanta incoerência: se há denúncias formais feitas por nós, porque não foram investigadas? Ao contrário, quem apresentou as denúncias é que tem sido vítima. Quantos outros processos foram armados com a intenção clara de me prejudicar e até me prender. O que foi provado? Nada. Mesmo assim insistem, pois para a sociedade se um procurador acusa tem força de verdade, mesma que seja mentira armada para prejudicar um parlamentar independente e que tem posição a favor de um setor produtivo”.

O deputado Amorim disse ainda que, por essa razão, tramita na Câmara, um projeto para punir quem faz acusações levianas, mentirosa, com perseguição política. “Quero ver se essa lei já tivesse aprovada esses mesmos que me acusam e perseguem com mentiras agiriam dessa forma. Pois eles deliberadamente estão mentido no intuito de prejudicar a um parlamentar”, assegurou.
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