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Após ser cobrado pelo MP, governador diz que destinar dinheiro a Carnaval seria descaso
Segunda-feira, 24 Fevereiro de 2014 - 14:31 | RONDONIAGORA
Foi preciso o Ministério Público do Estado questionar publicamente o governador Confúcio Moura (Clique aqui e confira) para que os recursos destinados ao Carnaval de Porto Velho e Nova Mamoré fossem suspensos. No sábado, o MP apresentou manifestação denunciando a farra com dinheiro público. A Secretaria de Cultura estava pronta para liberar R$ 2.450.000,00, para aplicação em eventos do Carnaval de 2014 por meio de convênios, boa parte, emendas parlamentares. A entidade beneficiada era uma associação, conhecida como Arco Íris. O MP detectou várias irregularidades e sugeriu que o dinheiro fosse destinado às vítimas da enchente.
Nesta segunda, Confúcio Moura respondeu, via Facebook. Francamente, desculpem-me os foliões, não é momento para este gasto mal gastado. A prioridade do governo, diante da situação de emergência que o estado todo e o Brasil observam, é outra. Seria uma piada fazer festa com dinheiro escasso e público. Não dá. Confesso que não dá. O dinheiro deve ser aplicado no pagamento das despesas para socorro aos desabrigados, translado de pacientes das cidades isoladas e abertura de estradas de acesso.
O Ministério Público defendeu a suspensão imediata de qualquer repasse, uma vez que foram identificadas várias irregularidades, entre elas comprovação ou especificação das atividades a serem realizadas nas localidades contempladas pelo projeto, a exemplo dos artistas e bandas que irão se apresentar. Outro fator que chamou à atenção é a previsão da realização do carnaval em Nova Mamoré, no período de 1 a 4 de março, quando é de conhecimento geral que a cidade está totalmente ilhada por conta das enchentes. Outra consideração feita pelo MP é que a Sociedade Arco-Íris possui apenas quatro associados e sua sede está indicada no endereço do tesoureiro, demonstrando possível falta de estrutura para realização, com presteza, de todos os eventos assumidos.
Nesta segunda, Confúcio Moura respondeu, via Facebook. Francamente, desculpem-me os foliões, não é momento para este gasto mal gastado. A prioridade do governo, diante da situação de emergência que o estado todo e o Brasil observam, é outra. Seria uma piada fazer festa com dinheiro escasso e público. Não dá. Confesso que não dá. O dinheiro deve ser aplicado no pagamento das despesas para socorro aos desabrigados, translado de pacientes das cidades isoladas e abertura de estradas de acesso.
O Ministério Público defendeu a suspensão imediata de qualquer repasse, uma vez que foram identificadas várias irregularidades, entre elas comprovação ou especificação das atividades a serem realizadas nas localidades contempladas pelo projeto, a exemplo dos artistas e bandas que irão se apresentar. Outro fator que chamou à atenção é a previsão da realização do carnaval em Nova Mamoré, no período de 1 a 4 de março, quando é de conhecimento geral que a cidade está totalmente ilhada por conta das enchentes. Outra consideração feita pelo MP é que a Sociedade Arco-Íris possui apenas quatro associados e sua sede está indicada no endereço do tesoureiro, demonstrando possível falta de estrutura para realização, com presteza, de todos os eventos assumidos.
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