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Aumentam áreas afetadas pela enchente do Rio Madeira
Sexta-feira, 07 Março de 2014 - 11:36 | Augusto José

Na quinta-feira (6), o nível do Rio Madeira chegou a 18,88 metros, e com isso também atingiu seriamente os moradores de Demarcação, no Rio Machado. As famílias daquela localidade, bem como os resistentes de Papagaio e Maicy estão sendo abrigadas em barracas da Defesa Civil Nacional instaladas nas regiões mais altas do distrito de Calama. Além de remover as famílias, a prefeitura atende com alimentos, água potável e outros itens necessários.
Jacy-Paraná
O distrito de Jacy-Paraná, distante 90 quilômetros da Capital Porto Velho, sentido Acre, também corre sério risco de ficar debaixo dágua, caso o Rio Madeira continue subindo nesse ritmo. Muitas casas e equipamentos públicos estão inundados e a lâmina dágua sobre a BR-364 chega a 60 centímetros de profundidade. Se o rio ultrapassar os 19 metros teremos que remover muitas famílias de Jacy-Paraná. Elas serão abrigadas em barracas na área de uma fazenda nas proximidades, afirma José Pimentel.
Em União Bandeirantes, que fica na região de Jacy-Paraná, a cheia boqueou a estrada e um desvio está sendo utilizado para chegar até o núcleo urbano da comunidade. A situação também é preocupante.
Ponta do Abunã
Na região da Ponta do Abunã, próximo da fronteira com o Acre, o maior problema é a estrada inundada. O distrito de Abunã, segundo a Defesa Civil, está isolado. O socorro só chega de barco ou de helicóptero. As famílias atingidas foram levadas para abrigos, mas são poucas.
Capital
O avanço do Rio Madeira já compromete a situação de muitos moradores dos bairros Areal e Mocambo, no centro da cidade. Ao todo, já são 25 pontos interditados pela Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Semtran), por causa das ruas inundadas. É o caso das Avenidas Tenreiro Aranha, Campos Sales, Rio de Janeiro, Alexandre Guimarães, Rogério Weber, João Alfredo e Euclides da Cunha, dentre outras. Comunidades como Belmont e Cujubim estão debaixo dágua. Os bairros Nacional, Balsa, Milagres, São Sebastião, Triângulo e Baixa da União são os mais afetados.
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