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Cheia do Rio Madeira avança pela região central de Porto Velho
Sexta-feira, 08 Março de 2019 - 17:04 | da Redação
Mais de 130 famílias estão desabrigadas em Porto Velho por causa da cheia do Rio Madeira, que atingiu a cota de 17,32 metros na tarde desta sexta-feira (8). Outras 145 famílias estão desalojadas, segundo informou a Defesa Civil Municipal. Na área urbana da cidade, várias ruas estão alagadas.
O canal Santa Barbara, na Avenida Rogério Weber com Rua Jaci Paraná, Bairro Baixa União, transbordou e várias casas, ruas e comércios foram invadidos pela água.
O mesmo problema enfrentam oito moradores da Rua Alexandre Guimarães, no Bairro Baixa União, com o transbordamento de um canal localizado no final da via, que já invadiu os quintais das residências e em outros pontos a água está prestes a entrar. Para sair e entrar em casa, um morador precisou improvisar uma ponte de madeira.
Na manhã desta sexta-feira, a água ainda continuava no muro do prédio da Justiça Federal e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), na Rua Rogério Weber.
Baixo Madeira
Um levantamento feito pela Defesa Civil Municipal apontou que as comunidades do distrito de Nazaré foram as mais a afetadas com a cheia do Rio Madeira, que deixou a região completamente alagada. Calama e São Carlos também estão entre os mais afetados pela cheia.
O Ramal Maravilha está completamente isolado. A estrada de acesso está alagada e os moradores só conseguem sair da comunidade de barco.
Conforme a Defesa Civil Municipal há abrigos nas comunidades São Sebastião e Boa Fé, localizadas na margem esquerda do rio. No Baixo Madeira, também há abrigos, como por exemplo, em Mutuns.
Em Porto Velho, o abrigo está preparado no ginásio Fidoca para receber quem não tenha para onde ir.