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Conheça os oito longa metragens finalistas do Festival Cineamazônia

Segunda-feira, 16 Outubro de 2017 - 10:01 | da Assessoria


Conheça os oito longa metragens finalistas do Festival Cineamazônia

A 15ª edição do Festival Cineamazônia começa nesta terça-feira (17) e para a alegria dos amantes da sétima arte, a organização do festival já divulgou as produções finalistas que concorrerão ao troféu Mapinguari na Mostra Competitiva que será realizada até o dia 20 no SESC Esplanada, com entrada gratuita.

A seleção não foi tarefa fácil. Ao todo 457 filmes foram enviados para a avaliação do festival, com representantes dos 24 estados do Brasil (e do Distrito Federal) e outros 17 países.
Todos passaram pela análise criteriosa do Cineamazônia para selecionar as melhores produções de curtas, médias e longas metragens. Entre eles, os oito finalistas que concorrerão ao troféu Mapinguari, no prêmio Melhor Longa Metragem Documentário deste ano.

Conheça um pouco mais sobre os oito documentários finalistas e marque na sua agenda.

Dia 17
Dedo na ferida (RJ) - 90 minutos
Classificação Livre

Dirigido e roteirizado por Silvio Tendler e produzido pela Calban Filmes, o longa foi o filme escolhido para ser exibido na abertura do Cineamazônia deste ano e conta com entrevistas de intelectuais, economistas e até mesmo do ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Sinopse: "Dedo na Ferida" trata do fim do estado de bem-estar social e da interrupção dos sonhos de uma vida melhor em um cenário onde a lógica homicida do capital financeiro inviabiliza a justiça social. Milhões de pessoas peregrinam enquanto o capital só aspira a concentração da riqueza em poucas mãos.

Dia 18
Belo Monte: um mundo onde tudo é possível (Brasil/França) – 70 minutos
Classificação 12 anos
Dirigido e roteirizado pelo diretor, roteirista e diretor de arte Alexandre Bouchet e produzido pela Indiana Produções.
Sinopse: uma barragem com a missão de produzir uma parte da energia que o país necessita, localizada na fronteira de uma das maiores terras indígenas do Planeta que inundou o coração da Amazônia e grande parte da cidade de Altamira, no Pará. Belo Monte, uma gigante muralha de cimento que parou o curso do rio Xingu.

Contagem Regressiva (RJ) – 93 minutos
Classificação Livre
Roteirizado e dirigido por Luis Carlos de Alencar e produzido pela Couro de Rato e Justiça Global, o longa foi vencedor do Prêmio Rio WF de 2016, como melhor documentário e melhor trilha sonora. E indicado ao prêmio de melhor roteiro não ficcional, da mesma edição do evento.
Sinopse: A cidade do Rio de Janeiro foi dilacerada pela realização dos megaeventos. Durante a preparação para os Jogos Olímpicos, toda a já histórica tradição de violência de estado e terrorismo racial se intensificou na cidade maravilhosa.

Dia 19
Macoconi – As Raízes dos Nossos Filhos (Moçambique) – 35 minutos
Classificação Livre
A produção moçambicana é dirigida por Fábio Ribeiro e roteirizado por Ana Queiroz. Produzido pela Anima - Estúdio Criativo.
Sinopse: Com a segunda maior área de mangal de África, Moçambique assiste agora à extração insustentável dos seus recursos. Esta destruição começa a ter impacto no clima. E na subsistência das famílias que sempre usaram “pouco” do mangal.

Los Ojos del caminho (Peru) – 87 minutos
Classificação livre.
Filme peruano roteirizado e dirigido por Rodrigo Otero Heraud, vencedor do Prêmio Nacional de Produção de Longa Metragem do Ministério da Cultura, do Peru. Produzido pela Maja Tillmann Salas.
Sinopse: Los Ojos Del Camino é um filme poético que expressa os sentimentos da cultura Andina para à Mãe Terra e uma busca por um entendimento mais profundo da natureza como ser vivo, como um acompanhante eterno dos seres humanos. Hipólito, professor andino, aparece e desaparece através de diferentes geografia dos Andes.

Dia 20
Água Mole Pedra Dura (SP) – 68 minutos
Classificação Livre
Direção de James Lloyd e Flavia Angelico, com roteiro de James Lloyd, produzido pela Rapadura Produções.
Sinopse: Água Mole Pedra Dura é um apelo global a mudança de um paradigma e uma investigação profunda sobre a gestão de recursos hídricos em São Paulo. O filme testemunha a maior crise hídrica da história e discute os fatos com os especialistas.

Não só sereia ou faunos (PR) – 58 minutos
Classificação Livre
Roteirizado e dirigido pela jornalista e cineasta Sara Bonfim. Produzido pela Tu i Tam Filmes e Valentinna Filmes.
Sinopse: Tudo está presente na Natureza. Ela não conhece nem o passado, nem o futuro. Para ela, o presenteé infinito. Não só sereias ou faunos retrata a intensa jornada por esta lembrança de se sentir, na conexão com a Natureza, parte da própria eternidade.

A noite escura da alma (BA) – 92 minutos
Classificação 12 anos.
Roteirizado e dirigido por Henrique Dantas, o filme recebeu Prêmio Especial de Júri no FICIP (Festival Internacional de Cinema Político) e Prêmio Especial do Júrino Festival de Cinema de Vitória. Produzido pela Hamaca Produções Artísticas.
Sinopse: É um filme experimental, que aborda o período da ditadura militar ocorrida na Bahia e usa da linguagem do documentário e da performance na construção da história. É um filme escuro, onde a grande maioria das entrevistas foi realizada em noturnas no Forte do Barbalho, maior centro de tortura do estado.

A 15ª edição do Cineamazônia tem o patrocínio do BNDES, Governo Federal, Ministério da Cultura, Secretaria do Audiovisual e da Lei Rouanet. Ainda tem o apoio cultural da Sejucel, Funcultural, Fecomércio e SESC Rondônia. O Cineamazônia é associado ao Fórum dos Festivais e membro do Green Film Network.

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