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Desvios comandados pelo prefeito de Vilhena são superiores a R$ 4 milhões, diz MP
Quinta-feira, 10 Novembro de 2016 - 10:17 | Da redação
O Procurador-Geral de Justiça de Rondônia, Airton Pedro Marin Filho, disse ao RONDONIAGORA na manhã desta quinta-feira que os desvios de recursos públicos em Vilhena detectados pela Operação Áugias são superiores a R$ 4 milhões. O esquema era comandado pelo próprio prefeito, José Luiz Rover, preso durante a manhã pela Polícia Federal em ação desencadeada pelo Ministério Público. Airton reafirmou que Rover era o líder da organização criminosa que desviou dinheiro das secretarias de Comunicação e de Obras, mediante processos administrativos de reconhecimento de dívidas, nos quais empresas eram contratadas sem licitação.
De acordo com o Procurador-Geral de Justiça de Rondônia as investigações estão quase concluídas. Agora serão oferecidas as denúncias em um prazo bem rápido, obviamente que iremos analisar bem os documentos apreendidos e se for o caso, dar continuidade a apuração dos demais envolvidos. Na Operação, disse Airton Pedro Marin Filho estão envolvidos empresários, vereadores, servidores, uma gama de pessoas que atuaram na dilapidação do patrimônio público da cidade.
Mais cedo, o MP explicou que constatou que o dinheiro desviado da Secretaria de Comunicação foi utilizado para pagar dívidas pessoais de publicidade e propaganda do prefeito, inclusive servindo para pagamento de mesadas à imprensa local para manter sua imagem inabalada perante a sociedade vilhenense e também para fins de promoção pessoal. O refeito também foi responsável pela contratação direta, sem licitação, de empresa para a prestação de serviços de pavimentação asfáltica à Semosp, mediante reconhecimento de dívida no valor de mais de um R$ 1 milhão.
Além disso, a organização criminosa chefiada por José Luiz Rover cometeu outros crimes no município de Vilhena, que envolvem esquema fraudulento de aprovação e regularização de loteamentos, mediante pagamento de propinas a vereadores e ex-Secretários Municipais, dentre outros, sendo que até o momento 7 (sete) vereadores tiveram prisão preventiva decretada, dos quais 02 (dois) estão foragidos e 5 (cinco) foram presos. Na mesma fase, foi também decretado pela Justiça Estadual e cumprida a prisão preventiva do vice-prefeito.
A organização criminosa, no período compreendido entre 2010 a 2016, praticou vários crimes, como falsidade ideológica, fraude à licitação, lavagem de capitais, corrupção passiva, crime de responsabilidade, entre outros, que tiveram a participação do Prefeito, ex-Secretários Municipais, servidores públicos e empresários.
De acordo com o Procurador-Geral de Justiça de Rondônia as investigações estão quase concluídas. Agora serão oferecidas as denúncias em um prazo bem rápido, obviamente que iremos analisar bem os documentos apreendidos e se for o caso, dar continuidade a apuração dos demais envolvidos. Na Operação, disse Airton Pedro Marin Filho estão envolvidos empresários, vereadores, servidores, uma gama de pessoas que atuaram na dilapidação do patrimônio público da cidade.
Mais cedo, o MP explicou que constatou que o dinheiro desviado da Secretaria de Comunicação foi utilizado para pagar dívidas pessoais de publicidade e propaganda do prefeito, inclusive servindo para pagamento de mesadas à imprensa local para manter sua imagem inabalada perante a sociedade vilhenense e também para fins de promoção pessoal. O refeito também foi responsável pela contratação direta, sem licitação, de empresa para a prestação de serviços de pavimentação asfáltica à Semosp, mediante reconhecimento de dívida no valor de mais de um R$ 1 milhão.
Além disso, a organização criminosa chefiada por José Luiz Rover cometeu outros crimes no município de Vilhena, que envolvem esquema fraudulento de aprovação e regularização de loteamentos, mediante pagamento de propinas a vereadores e ex-Secretários Municipais, dentre outros, sendo que até o momento 7 (sete) vereadores tiveram prisão preventiva decretada, dos quais 02 (dois) estão foragidos e 5 (cinco) foram presos. Na mesma fase, foi também decretado pela Justiça Estadual e cumprida a prisão preventiva do vice-prefeito.
A organização criminosa, no período compreendido entre 2010 a 2016, praticou vários crimes, como falsidade ideológica, fraude à licitação, lavagem de capitais, corrupção passiva, crime de responsabilidade, entre outros, que tiveram a participação do Prefeito, ex-Secretários Municipais, servidores públicos e empresários.