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Empresas terceirizadas ameaçam paralisar atividades por falta de repasses

Terça-feira, 25 Março de 2014 - 15:29 | CUT


Em reunião realizada nesta terça-feira (25) pelo Sindicato dos Trabalhadores de Serviços Terceirizados e Limpeza (SINTELPES) com funcionários da empresa Amazonfort, que são agentes de coleta de resíduos hospitalares no Hospital de Base,


O SINTELPES relatou que o governo alega que as empresas teriam que ter capital de giro para suportar até três meses de atrasos; ou seja, reconhece que está em débito mas diz que a culpa dos atrasos seria das empresas. As empresas alegam não haver nenhuma previsão no processo licitatório ou nos contratos firmados para esse tipo de atrasos. Para o sindicato a postura do governa caracteriza um calote, que acaba prejudicando os trabalhadores. Durante a reunião o sindicato recebeu um ofício da Amazonfort se comprometendo a pagar os atrasados até o dia 27; com isso, os trabalhadores decidiram suspender a paralisação, decretar estado de greve e aprovaram greve a partir de sexta-feira (28) se houver descumprimento do acordo.
Durante a reunião, os dirigentes do sindicato e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) ouviram reclamações e reivindicações dos funcionários da Amazonfort, que estão com o salário de fevereiro e o retroativo do Convenção Coletiva 2014, de 14,28% sobre o vale alimentação de janeiro atrasados. Os funcionários exigiram como condição para não decretação imediata de greve, que a empresa assumisse o compromisso de quitar os atrasados até a próxima quinta-feira (27) e que não haja atrasos no pagamento do vale alimentação de março, que deve ser pago até o dia 30; bem como, do salário de março que deve ser pago até o 5º dia útil de abril (08/04).
O SINTELPES relatou que o governo alega que as empresas teriam que ter capital de giro para suportar até três meses de atrasos; ou seja, reconhece que está em débito mas diz que a culpa dos atrasos seria das empresas. As empresas alegam não haver nenhuma previsão no processo licitatório ou nos contratos firmados para esse tipo de atrasos. Para o sindicato a postura do governa caracteriza um calote, que acaba prejudicando os trabalhadores. Durante a reunião o sindicato recebeu um ofício da Amazonfort se comprometendo a pagar os atrasados até o dia 27; com isso, os trabalhadores decidiram suspender a paralisação, decretar estado de greve e aprovaram greve a partir de sexta-feira (28) se houver descumprimento do acordo.
O Sindicato relata que o problema é muito grave e afeta outras empresas terceirizadas, sendo que atualmente outras duas empresas também estão com salários atrasados. O Sintelpes, com o apoio da CUT, pretende realizar uma ampla campanha envolvendo ao mesmo tempo todas as empresas do setor, com o objetivo de pressionar o governo a não atrasar os repasses, que causa os atrasos de salários e benefícios. Para o presidente da CUT, Itamar Ferreira, "a postura do governo é lamentável, pois os trabalhadores têm que manter suas famílias, pagar seus compromissos e seus credores não querem saber de quem é a culpa, se é do governo ou das empresas".
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