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Estado prepara professores para identificação de alunos superdotados

Segunda-feira, 04 Agosto de 2008 - 15:43 | RONDONIAGORA.COM


O Governo do Estado realizará nesta terça-feira, por meio do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação da Secretaria da Educação (NAAH/Seduc), mais um curso destinado à capacitação de professores do ensino especial, em Porto Velho. Trata-se do “Curso Construindo a Educação Inclusiva para Alunos com Altas Habilidades/Superdotação”, que será aberto às 8h30, no Rondon Palace Hotel, com a presença da coordenadora Pedagógica, Irany Freire, representando a secretária estadual da Educação, professora Marli Cahulla.
Conforme a subgerente da Educação Especial (SEE/Seduc), Vera Regina de Matos, o curso acontecerá até o dia 30 de setembro, com encontros quinzenais de 4 horas, cada; e estudos individuais e em grupo, perfazendo 120 horas/aula. O público alvo são cerca de 90 professores da rede estadual, do município e de outras instituições do “Sistema S” (Sesi, Senai, Sesc, Senar/Senat), que disponibilizaram os palestrantes. A primeira será Olzenir Leite Costa Ribeiro, coordenadora do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação, do Distrito Federal, que abordará o tema “Por que investir na Educação de Alunos com Altas Habilidades/Superdotação?".
A secretária Marli considera a capacitação como mais um passo importante dado pelo Governo do Estado, via Seduc, para que os professores comecem a identificar os alunos que possuem altas habilidades na sala de aula, os chamados “superdotados”. Ela lembrou que o Censo Escolar 2006 encontrou 2.679 alunos com altas habilidades nas Escolas públicas e particulares, o equivalente a 0,005% dos 56 milhões de alunos matriculados do ensino fundamental ao superior, em todo o País. Mas há quem diga tratar-se de números subestimados. Só no meio estudantil eles seriam mais de 1,2 milhão, pelos critérios da Mensa, a sociedade internacional que reúne os cérebros mais notáveis do mundo e segundo a qual 2% da população têm quociente de inteligência (QI) acima de 132. E é para atender a esse público que a União em parceria com os Estados vem criando políticas públicas e instalando os núcleos de atividades, com a finalidade de articular ações que visam à identificação e o atendimento de alunos da educação básica da rede pública de ensino e inseri-los no ensino regular. O de Rondônia foi implantado em 2006 com o apoio da Secretaria de Ensino Especial do Ministério da Educação (SEESP/MEC).
“Trata-se de mais uma ação do Governo do Estado, que por meio da Seduc tem promovido uma série de atividades com o objetivo de dinamizar o ensino especial em todas as escolas rondonienses”, disse Marli Cahulla, observando que a intenção é contribuir com os profissionais da educação, repassando conhecimentos teóricos e práticos para a construção de práticas educacionais que favoreçam a identificação e o atendimento aos portadores dessas habilidades educacionais.
Entre os exemplos de Rondônia, está o aluno do ensino médio, Eduardo Martins Gondim, da EEEFM Marechal Castelo Branco. Ele aprendeu a tocar violão aos 5 anos de idade, aos 12 começou a compor poemas, aos 14 compôs sua primeira música e teve sua poesia selecionada para representar o Estado no 1º Prêmio de Talento Literário/Poesia em Superdotação, que ocorrerá em Brasília, no mês de setembro.
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