Geral
Exportação do café em grãos de Rondônia tem aumento de 166%
Quarta-feira, 04 Novembro de 2015 - 09:53 | Amabile Casarin
A exportação de café in natura de Rondônia subiu 166,89% entre janeiro e setembro deste ano em comparação com mesmo período de 2014. Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O estado exportou 1.042.680 quilos, movimentando US$ 1.797.219. Em 2014, foram exportados 345.600 quilos, rendendo US$ 673.382. O café solúvel também apresentou alta de quase 170%.
O café produzido em Rondônia é vendido, principalmente, para Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. No total, o Brasil comercializou 1.156.141 toneladas de café, entre janeiro e julho deste ano, principalmente para os Estados Unidos, a Alemanha e a Itália. Esses três países importaram 555.709 toneladas.
A arrecadação de Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviços (ICMS) gerada pelo café como produto primário também subiu no estado. Em 2013, foram arrecadados R$ 29,5 milhões, em 2014 R$ 37,4 milhões e neste ano, entre janeiro e setembro, R$ 37,9 milhões.
Considerando a média de arrecadação dos últimos três meses de 2014, espera-se arrecadar mais de R$ 43,7 milhões no final de 2015. Rondônia é o quinto maior produtor de café do País e o segundo de café do tipo Canéfora (conilon e robusta).
Segundo relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na última safra em Rondônia foram produzidas 1.709.900 sacas de café em 87.657 hectares, apresentando uma produtividade de 19,5 sacas por hectare. A meta do governo do estado é alcançar quatro milhões de sacas até 2018.
Em relação a safra anterior, 2015 apresentou alta de 1,9% em área plantada, 15,7% em produção e 13,6% em produtividade. Na safra 2015, Rondônia representou 4,06% de todo o café produzido no Brasil, ficando atrás de Minas Gerais (51,86%), Espírito Santo (24,62%), São Paulo (9,1%) e Bahia (5,57%).
De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), os municípios rondonienses que mais produziram na safra 2014/2015 foram Alta Floresta do Oeste (14.791 toneladas), Cacoal (11.878 toneladas) e São Miguel do Guaporé (10.161). Alta Floresta do Oeste também foi o município com maior produtividade, colhendo 1.860 kg/ha, seguido por Buritis (1.620 kg/ha) e Nova Brasilândia do Oeste (1.406 kg/ha).
QUALIDADE
Segundo a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), o estado tem condições de aumentar a produtividade por hectare, mas é necessário que produtores e viveiristas estejam atentos à qualidade sanitária das mudas utilizadas.
A gerente de Defesa Vegetal da Idaron, Rachel Barbosa, conta que os viveiros de café terão que fazer algumas adequações com o objetivo de garantir a qualidade da muda. Este é um processo que já ocorreu em outros estados produtores de café, como Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná, explicou.
Ela também informou que antes das adequações serem cobradas, os viveiristas serão capacitados a partir da última semana de novembro em um curso na cidade de Cacoal, organizado pela Seagri em parceria com o Serviço de Apoio às micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a participação da Idaron. Neste evento iremos discutir as mudanças para a produção de mudas, apontou.
Uma das principais pragas do café a ser combatidas com essas medidas é o nematóide meloidogyne, praga de solo que afeta a planta, deixando-a fraca e diminuindo ou impedindo a produção de grãos, além de disseminar para o restante do solo. O nematóide não tem tratamento. Só o tempo resolve ou o cultivo de outra cultura, assinalou.
O café produzido em Rondônia é vendido, principalmente, para Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. No total, o Brasil comercializou 1.156.141 toneladas de café, entre janeiro e julho deste ano, principalmente para os Estados Unidos, a Alemanha e a Itália. Esses três países importaram 555.709 toneladas.
A arrecadação de Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviços (ICMS) gerada pelo café como produto primário também subiu no estado. Em 2013, foram arrecadados R$ 29,5 milhões, em 2014 R$ 37,4 milhões e neste ano, entre janeiro e setembro, R$ 37,9 milhões.
Considerando a média de arrecadação dos últimos três meses de 2014, espera-se arrecadar mais de R$ 43,7 milhões no final de 2015. Rondônia é o quinto maior produtor de café do País e o segundo de café do tipo Canéfora (conilon e robusta).
Segundo relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na última safra em Rondônia foram produzidas 1.709.900 sacas de café em 87.657 hectares, apresentando uma produtividade de 19,5 sacas por hectare. A meta do governo do estado é alcançar quatro milhões de sacas até 2018.
Em relação a safra anterior, 2015 apresentou alta de 1,9% em área plantada, 15,7% em produção e 13,6% em produtividade. Na safra 2015, Rondônia representou 4,06% de todo o café produzido no Brasil, ficando atrás de Minas Gerais (51,86%), Espírito Santo (24,62%), São Paulo (9,1%) e Bahia (5,57%).
De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), os municípios rondonienses que mais produziram na safra 2014/2015 foram Alta Floresta do Oeste (14.791 toneladas), Cacoal (11.878 toneladas) e São Miguel do Guaporé (10.161). Alta Floresta do Oeste também foi o município com maior produtividade, colhendo 1.860 kg/ha, seguido por Buritis (1.620 kg/ha) e Nova Brasilândia do Oeste (1.406 kg/ha).
QUALIDADE
Segundo a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), o estado tem condições de aumentar a produtividade por hectare, mas é necessário que produtores e viveiristas estejam atentos à qualidade sanitária das mudas utilizadas.
A gerente de Defesa Vegetal da Idaron, Rachel Barbosa, conta que os viveiros de café terão que fazer algumas adequações com o objetivo de garantir a qualidade da muda. Este é um processo que já ocorreu em outros estados produtores de café, como Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná, explicou.
Ela também informou que antes das adequações serem cobradas, os viveiristas serão capacitados a partir da última semana de novembro em um curso na cidade de Cacoal, organizado pela Seagri em parceria com o Serviço de Apoio às micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a participação da Idaron. Neste evento iremos discutir as mudanças para a produção de mudas, apontou.
Uma das principais pragas do café a ser combatidas com essas medidas é o nematóide meloidogyne, praga de solo que afeta a planta, deixando-a fraca e diminuindo ou impedindo a produção de grãos, além de disseminar para o restante do solo. O nematóide não tem tratamento. Só o tempo resolve ou o cultivo de outra cultura, assinalou.